Por Chuck Mikolajczak
NOVA YORK (Reuters) - As ações nos Estados Unidos subiram nesta segunda-feira, depois de fortes vendas na sessão anterior, depois que o presidente Donald Trump previu um acordo comercial com a China, esfriando preocupações dos investidores depois que a escalada da retórica contribuiu para descarrilar os mercados na semana passada.
Depois do encontro do G7 em Biarritz, na França, Trump disse acreditar que a China estava sendo sincera sobre o desejo de chegar a um acordo, citando o que ele descreveu como pressão econômica sobre Pequim e perdas de empregos por lá.
As ações de empresas sensíveis a tarifas subiram, em resposta. A alta de 1,90% da Apple Inc (O:AAPL) foi a maior alavanca para os três principais índices.
O Dow Jones (DJI) fechou em alta de 1,05%, a 25.898,83 pontos; o S&P 500 (SPX) subiu 1,10%, para 2.878,38, e o Nasdaq (IXIC) avançou 1,32%, a 7.853,74, segundo dados ajustados.
Participantes do mercado, contudo, disseram que a recuperação foi pálida diante das quedas da última semana, e eles esperam que a volatilidade recente permaneça.
"Os mercados estão nos dizendo algo muito importante com essa precificação hoje. Estamos vendo ganhos generalizados para o Nasdaq, S&P e Dow, mas também estamos vendo uma queda muito significativa em volume", disse Peter Kenny, fundador do Kenny’s Commentary LLC e Strategic Board Solutions LLC em Nova York.
"Essa não é uma alta saudável e ela ocorreu virtualmente por todos os maiores índices. Então é uma indicação de que o 'momentum' para as ações dos EUA permanece enviesado para o lado negativo", disse Kenny.