Money Times - O BTG Pactual preparou uma carteira recomendada de ativos “esperançosa” e com “muito mais risco” para novembro após a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidência do Brasil, mostra um relatório enviado a clientes nesta quinta-feira (1º). “Novo governo, novas esperanças”, apontam os analistas Carlos Sequeira e Bernardo Teixeira.
“Seu vasto apoio popular teve uma influência decisiva nas eleições para o Congresso, dando-lhe uma forte base de apoio ao Congresso. O anúncio de uma equipe sólida e favorável ao mercado e de uma firme retórica sobre a reforma do sistema previdenciário brasileiro poderia lançar as bases para uma recuperação econômica mais forte”.
De acordo com eles, o Ibovespa está relativamente barato (negociando abaixo de sua média histórica) e sub-possuído (as alocações são baixas para estrangeiros e locais). “Estamos adicionando muito mais risco este mês”, dizem.
Eles explicam que a perspectiva positiva para o novo governo brasileiro, juntamente com capacidade ociosa considerável e recursos humanos abundantes, cria uma combinação poderosa capaz de alavancar o crescimento econômico.
Trocas
O banco realizou quatro mudanças neste mês, começando com a inclusão da estatal Petrobras e de sua subsidiária de distribuição de combustíveis BR Distribuidora, uma candidata à privatização. Os analistas também reinseriram a empresa de locação de automóveis Localiza. E, por último, mas não menos importante, aumentou a exposição às finanças, adicionando o banco estatal, o Banco do Brasil.
Confira o portfólio
Empresa | Peso |
Petrobras (SA:PETR4) | 15% |
Banco do Brasil (SA:BBAS3) | 10% |
B3 B3SA3 (SA:B3SA3) | 10% |
Suzano (SA:SUZB3) | 10% |
BR Distribuidora (SA:BRDT3) | 10% |
Lojas Renner (SA:LREN3) | 10% |
Rumo (SA:RAIL3) | 10% |
Gerdau (SA:GGBR4) | 10% |
Localiza (SA:RENT3) | 10% |