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Robôs humanoides devem se tornar um tema dominante no cenário tecnológico global na próxima década, segundo analistas da Macquarie.
O otimismo é impulsionado por uma confluência de avanços tecnológicos, particularmente os progressos da Tesla com seu robô Optimus, e uma trajetória de crescimento projetada rapidamente tanto na demanda quanto no tamanho do mercado.
Em nota recente, analistas da Macquarie apontaram o sistema de aprendizado baseado em vídeo do robô Optimus da Tesla como um marco crítico.
O robô agora demonstra capacidade de realizar uma série de tarefas, desde varrer pisos até manusear peças automotivas, aprendendo diretamente com vídeos de operação humana em primeira pessoa.
Os analistas destacam essa abordagem de aprendizado como altamente escalável e eficiente, permitindo que os robôs se adaptem rapidamente a novos ambientes e tarefas sem reprogramação extensiva.
A corretora observou que o desenvolvimento do Optimus está dentro do cronograma, com a Tesla (NASDAQ:TSLA) visando volumes de produção entre 5.000 e 10.000 unidades em 2025.
Esse objetivo de fabricação é apoiado por uma mudança na cadeia de suprimentos da Tesla, incluindo a transferência da produção de atuadores de Zhejiang para a Tailândia.
Os analistas citam isso como evidência adicional de um ecossistema industrial maduro pronto para apoiar a implantação em massa.
A corretora enfatiza que os robôs humanoides estão posicionados de forma única para trazer a inteligência artificial para aplicações físicas do mundo real.
"Acreditamos que os robôs humanoides são os melhores portadores para implementação de sistemas de IA no mundo físico", disseram os analistas, destacando que o sucesso nesse espaço requer tanto IA sofisticada quanto integração robusta de hardware.
De acordo com a Macquarie, as perspectivas comerciais para robôs humanoides estão acelerando.
Prevê-se que o tamanho do mercado global alcance US$ 139 bilhões até 2035, crescendo a uma taxa anual composta de 50% de 2026 a 2035.
Espera-se que o volume de vendas suba para 6,3 milhões de unidades no mesmo período, representando um CAGR de volume de 71%.
Os analistas estimam que o preço médio de venda cairá para cerca de US$ 22.000 até 2035, graças a reduções de custos da produção em massa e economias de escala.
Essa expansão projetada é sustentada por avanços contínuos no aprendizado robótico e maior penetração em diversos setores.
A corretora observa que a capacidade dos robôs de interpretar instruções em linguagem natural e realizar tarefas tanto domésticas quanto industriais marca uma mudança para uma automação mais generalizada e versátil.
A nota também identifica fornecedores-chave posicionados para se beneficiar do crescimento na robótica humanoide, incluindo Sanhua Intelligent, LHDS, Shuanghuan Driveline e Hengli Hydraulic.
Essas empresas fornecem componentes essenciais como atuadores e redutores de velocidade, e algumas já estão movendo operações para mais perto dos centros de produção previstos.
Embora o setor tenha visto uma retração nos preços das ações recentemente, a Macquarie permanece otimista sobre suas perspectivas de longo prazo, citando inovação persistente e impulso de notícias como fatores que provavelmente sustentarão o interesse dos investidores.
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