Investing.com – Os estrategistas do Citi mantiveram uma visão otimista para as ações nos EUA, embora tenham reduzido a exposição ao risco nas ações internacionais, conforme divulgado pelo banco em uma nota aos clientes na sexta-feira.
"No mercado acionário, continuamos a aceitar o risco nos EUA, porém, de modo geral, ajustamos nossa escala de risco de +2 para +1, diminuindo o risco internacional ao realizar lucros no Japão e aplicar uma posição abaixo da média na União Europeia, devido aos riscos de imposição de tarifas futuras", explicaram os estrategistas.
"Evidenciamos um bom desempenho das ações no último mês e acreditamos que, olhando para o cenário mais amplo, ainda há espaço para avanços", complementaram.
Historicamente, as ações tendem a performar bem no início dos ciclos de flexibilização monetária, apesar de um nervosismo inicial antes do primeiro corte de taxas, que geralmente é rapidamente superado. O Citi apontou que as ações se beneficiam particularmente quando esses ciclos ocorrem em um contexto de pouso suave.
No momento, o crescimento econômico se mantém sólido, e embora o indicador de risco preferido do Citi — que compara as mudanças nos dados não ajustados dos EUA com os dados efetivos — esteja se movendo em uma direção preocupante, ainda não indica um pouso forçado iminente para a economia americana.
Paralelamente, a temporada de divulgação de lucros do segundo trimestre está avançando, com o Citi registrando resultados positivos até agora.
"Esses resultados são fundamentais para justificar as altas avaliações atuais. A expectativa de um corte nas taxas pelo Fed em um contexto de pouso suave é altamente favorável para as ações", destacam os estrategistas.
Apesar da recente mudança das ações de grande capitalização para as de pequena capitalização, os estrategistas mantêm cautela sobre abandonar completamente o investimento em grandes empresas de tecnologia, pois não veem isso como um risco significativo para o mercado em geral.
De forma geral, o Citi antecipa que o desempenho das ações dos EUA continuará sendo superior. Eles sugerem que os riscos associados a tarifas, que poderiam aumentar sob uma nova presidência de Trump, afetariam mais severamente os países alvo dessas tarifas do que os próprios EUA, mesmo considerando eventuais retaliações.
As vendas mais expressivas foram observadas nas ações chinesas, as mais impactadas pelas tarifas intensivas.
"O Japão e a União Europeia também enfrentaram tarifas, e a Coreia foi afetada. Esses mercados tiveram desempenhos piores que os dos EUA, mas não tão ruins quanto os da China", notaram os estrategistas.
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