Investing.com - Apesar de alguma melhoria esperada no próximo ano, as restrições de oferta da Azul (BVMF:AZUL4) continuam a representar um gargalo ao crescimento. É o que aponta o relatório do BTG Pactual (BVMF:BPAC11) divulgado nesta terça-feira (19).
A companhia também compartilhou mais detalhes sobre o programa comercial recentemente anunciado que visa oferecer mais passagens aéreas acessíveis para clientes que fazem compras com pelo menos 14 dias de antecedência.
"Nós vemos espaço para a reavaliação das ações, apoiada por um impulso mais forte da indústria, um aumento estrutura de capital e tendências macroeconómicas mais favoráveis. Apesar da nossa neutralidade
postura, estamos cada vez mais otimistas em relação ao cenário de investimento e esperamos um crescimento sustentado rebote", explicam Lucas Marquiori e Fernanda Recchia.
Entre os pontos-chave dos analistas está o ambiente competitivo e a procura por voos. De acordo com eles, o cenário da indústria tornou-se mais racional à medida que os players procuram restaurar a lucratividade. As previsões do 4T23 sugerem que a capacidade permanecerá abaixo dos níveis do 4T19, ou seja, quatro anos sem crescimento. A grande dívida reestruturação da indústria conduziu a uma concorrência mais racional, apoiando
atuais níveis de preços, em parte impulsionados pela oferta restrita de novas aeronaves nos mercados globais.
"[É positiva a] resposta dos clientes aos atuais níveis tarifários continua positiva, sem sinal de desaceleração da procura, especialmente para viagens internacionais. As reservas futuras permanecem robusto, e a potencial redução de capacidade por um dos principais concorrentes da Azul coloca pressão ascendente sobre os rendimentos. Consequentemente, a Azul não prevê nenhuma tarifa importante ajustes", ponderam.
As ações da companhia subiam 3,69% nesta terça-feira (19) às 10h50 (de Brasília), cotadas a R$ 16,49. De acordo com o InvestingPro a média de estimativas entre os analistas é de um preço-alvo de R$18,48.