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BB-BI inclui Magazine Luiza e Via Varejo na carteira 5+ para o mês de maio

Publicado 04.05.2020, 10:03
Atualizado 04.05.2020, 11:58
© Reuters.
IBOV
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CPLE6
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HYPE3
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ITUB4
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MGLU3
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MRFG3
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MRVE3
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TAEE11
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ISAE4
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VALE3
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RADL3
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TUPY3
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KLBN11
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BHIA3
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SUZB3
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SAPR11
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NEOE3
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PCAR3
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Por Gabriel Codas

Investing.com - O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) divulgou nesta segunda-feira (4) a atualização da carteira recomendada de ações 5+ para maio, realizando duas alterações. Os analistas optaram pelas entradas de Magazine Luiza (SA:MGLU3) e da Via Varejo (SA:VVAR3), enquanto Copel (SA:CPLE6), Marfrig (SA:MRFG3) e Suzano (SA:SUZB3) permanecem.

A Top 5 registrou alta de 12,3% no mês versus 10,25% do Ibovespa.

Segundo o BB-BI, apesar de o mês de abril ter sido marcado pelo ápice (ou próximo dele) nos casos de COVID-19 em muitos países, quedas recordes no PIB e taxas elevadíssimas de desemprego, o que levou a acreditar que seria um mês de queda da Bolsa, a mesma encerrou abril com forte alta de 10,25%, mas em meio à bastante volatilidade.

Nos EUA, o payroll revelou logo no início do mês a destruição de 701 mil vagas em março, ao mesmo tempo em que os pedidos de seguro desemprego atingiam um novo recorde de 6,6 milhões, quase o dobro dos 3,7 milhões esperados pelo mercado. Nas últimas 5 semanas, o número de novos pedidos ultrapassou 26 milhões, o que deve levar a taxa de desemprego nos EUA para dois dígitos (>10%).

Ao final do mês, o otimismo tomou conta em função da aprovação de um novo pacote de medidas de US$ 484 bilhões para ajudar pequenas empresas e financiar testes em massa, mesmo tendo o PIB dos EUA no 1T20 apresentado uma queda de 4,8% t/t (mercado esperava -4,0%).

Enquanto isso, no Velho Mundo o número de casos de coronavírus se intensificou, e o BCE acabou anunciando mais programas de ajuda na tentativa de amenizar os indicadores de atividade e confiança que recuaram conforme esperado.

O PIB da Zona do Euro contraiu 3,8% t/t no 1T20, enquanto a taxa de desemprego avançou para 7,4% em março. Na China, o PMI Manufatura se recuperou totalmente para 50,1 pts em março (40,3 pts em fevereiro), o que indicou a retomada das atividades na região. Entretanto, a queda nas exportações em abril levou a indicador a recuar para 49,4 pts. O PIB da Cina no 1T20 apresentou uma contração de 9,8% t/t (-6,8% a/a).

No Brasil, houve a aprovação de diversas medidas de suporte econômico, como apoio ao emprego formal, o auxílio emergencial, medidas do Banco Central para garantir liquidez no mercado de crédito e a PEC Emergencial.

Contudo, o que mais segurou a bolsa doméstica foi o mercado externo e o sentimento de contínuo apoio dos governos às economias, em especial nos EUA, diante de expectativas adversas para o segundo trimestre.

Ainda em abril, tivemos anúncios de flexibilização de medidas de quarentena na Europa e nos EUA, o que estimulou os mercados a considerarem as perspectivas de desaceleração na curva da pandemia como a “luz no fim do túnel” para a retomada na atividade econômica global.

Para o mês de maio, os analistas não têm motivos concretos para acreditar que a Bolsa deverá seguir uma firme trajetória de alta. No entanto, as discussões para a reabertura das economias e notícias sobre avanços na aplicação do antiviral remdesivir para combater o coronavírus têm impulsionado os mercados, nos levando a acreditar em um cenário mais neutro para o mês.

O viés de alta virá de desdobramentos positivos com relação ao afrouxamento das medidas de quarentena, mas, diante da incerteza política e fiscal no Brasil, o condicionante para a manutenção desse cenário seria a confiança do mercado na continuidade da agenda econômica. Independente de estarmos passando por um momento de forte crise global, é importante lembramos que o mercado sempre antecipa os ciclos econômicos.

A forte queda ocorrida na bolsa desde o final de fevereiro já antecipou os fracos resultados das companhias neste primeiro semestre, e a recuperação tem vindo antes mesmo da efetiva retomada econômica.

Com relação a escolha de setores e empresas, o BB-BI segue com viés negativo para aqueles ligados à serviços não essenciais, como o setor de aéreas, locadoras de veículos, vestuário etc. Em contrapartida, o setor de alimentos, as exportadoras, empresas diversificadas e com forte atuação com e-commerce ganham preferência, bem como aquelas com boa saúde financeira.  

Composição: Copel, Magazine Luiza, Marfrig, Suzano e Via Varejo.

Fundamentalista

No caso da carteira fundamentalista, foram mantidos os papéis do Itaú Unibanco (SA:ITUB4), Klabin (SA:KLBN11), Marfrig, Pão de Açúcar (SA:PCAR3), Taesa (SA:TAEE11) e Vale (SA:VALE3). Saem Hypera (SA:HYPE3), ISA CTEEP (SA:TRPL4), Raia Drogasil (SA:RADL3) e Sanepar (SA:SAPR11), e entram Magazine Luiza, MRV (SA:MRVE3), Neoenergia (SA:NEOE3) e Tupy (SA:TUPY3).

Em abril, a carteira registrou alta de 8,12% no mês versus 10,25% do Ibovespa. A maior alta ficou para Marfrig, de 45,08%, e maior queda para Itaú Unibanco, de 1,32%.

Composição: Itaú Unibanco, Klabin, Marfrig, Pão de Açúcar, Taesa, Vale, Magazine Luiza, MRV, Neoenergia e Tupy.

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