Investing.com – Um porto seguro no setor de serviços públicos. É assim que o Itaú BBA considera a Copel (BVMF:CPLE6), que teria um valuation atrativo, potenciais catalisadores futuros e baixo risco de execução.
Conforme relatório divulgado aos clientes e ao mercado nesta quinta, 28, o banco estima ganhos de eficiência decorrentes da privatização e avalia que investimentos maciços “levarão a um grande aumento no EBITDA na próxima redefinição tarifária em junho de 2026.”
De acordo com os analistas Marcelo Sá, Fillipe Andrade, Luiza Candiota, Matheus Botelho Marques e Victor Cunha, a venda de ativos, como a distribuidora de gás Compagas e a usina termelétrica Araucária, pode desbloquear valor. Além disso, os analistas enxergam possibilidade de aumento do payout, mas ponderam sobre “baixa visibilidade sobre potenciais mudanças na política de dividendos”, ao estimar dividend yield de cerca de 5% para os próximos anos se a atual política de dividendos for mantida.
O Itaú BBA possui classificação outperform para ações da Copel, com preço-alvo de R$12 para 2024 para as ações PNB. Para os papéis ordinários, o preço-alvo ficou estabelecido em R$10,9.
“A ação preferencial CPLE6 está sendo negociada com prêmio de 6% sobre a CPLE3 (BVMF:CPLE3), apesar de pagar 10% a mais de dividendos”, completam.
Às 11h55 (de Brasília), as ações ordinárias ganhavam 0,12%, a R$8,22, enquanto as PNB registravam acréscimo de 0,57%, a R$8,77.