Por Joanna Plucinska e Krisztina Than
LONDRES/BUDAPESTE (Reuters) - Quando o rio de lava incandescente de um vulcão que entrou em erupção na Islândia, na semana passada, diminuiu de intensidade, nem todas as pessoas ficaram felizes.
Hazel Lane, uma gerente de 49 anos de um consultório odontológico em Londres, reservou uma passagem para Reykjavik assim que viu imagens da erupção pela televisão, com o intuito de testemunhar os fluxos espetaculares de lava sob um céu avermelhado.
Lane já tinha visitado a Islândia no mês anterior, mas foi cedo demais. Embora autoridades tenham, naquela época, retirado quase 4.000 habitantes da cidade de Grindavik, semanas se passaram antes que o vulcão, que fica cerca de 40 quilômetros a sudoeste de Reykjavik, entrasse em erupção, no dia 18 de dezembro.
“Tive uma noção maluca de ir a Reykjavik naquele dia para sobrevoar a erupção vulcânica”, afirmou Lane.
Ela chegou com seu filho e namorado no dia 22 de dezembro, apenas para descobrir que o fluxo de lava já tinha diminuído. “Estamos decepcionados porque a atividade vulcânica cessou, mas ainda teremos um dia bonito em Reykjavik.”
Mas Lane provavelmente não precisará esperar muito até a próxima erupção. A Islândia, que tem praticamente o tamanho do Estado norte-americano do Kentucky e possui menos de 400 mil habitantes, é casa de mais de 30 vulcões ativos.
Isso torna a ilha europeia um importante destino do turismo vulcânico, um segmento de nicho que atrai milhares de aventureiros todos os anos para lugares como México e Guatemala, até a Sicília, a Indonésia e a Nova Zelândia.
(Por Krisztina Than)