Por Mimosa Spencer
PARIS (Reuters) - A Christian Dior exibiu uma variedade de minivestidos coloridos com toques dos anos 1960 e 1970 ao voltar a receber o público em um desfile em sua cidade natal na Semana de Moda de Paris.
Os convidados mostraram passaportes de saúde nos smartphones e passaram por medições de temperatura para ter acesso à marquise situada no Jardim de Tuileries, onde observadores se reuniram para acompanhar o fluxo de recém-chegados, entre eles a estrela de K-pop Jisoo.
Dezenas de marcas apresentarão suas coleções a plateias presenciais na capital francesa até o dia 5 de outubro, coroando um mês que testemunhou a volta de eventos de moda repletos de celebridades e fãs entusiasmados em Nova York, Londres e Milão depois de meses de problemas decorrentes da pandemia.
"Durante a crise da pandemia, fizemos muitos vídeos. Acho que não é o mesmo, acho que é completamente diferente, porque a moda é algo que você faz em um palco", disse Maria Grazia Chiuri, estilista de moda feminina da grife do grupo LVMH (OTC:LVMUY), em uma entrevista.
Ela capitalizou as coleções da casa sob a liderança criativa de Marc Bohan, que ficou conhecido por modernizar estilos afrouxando as silhuetas nas décadas de 1960 e 1970.
Chiuri trocou as jaquetas Bar cingidas características da Dior por cortes curtos e quadrados, arredondando os ombros e combinando-os com minissaias e bermudas. Ela ainda entremeou tecidos técnicos, como material de mergulho, que acrescentaram um viés esportivo à linha de looks coloridos, juntando capas sob medida com vestidos.