Por Senad Karaahmetovic
As ações da Oracle (NYSE:ORCL) operavam perto da estabilidade nesta terça-feira em Nova York, depois que a empresa divulgou seu balanço do 1º tri fiscal ontem.
A Oracle apurou um LPA ajustado de US$ 1,03 sobre vendas de US$ 11,45 bilhões, em comparação com o consenso de US$ 1,08 sobre vendas de 11,33 bilhões. A companhia disse que a receita proveniente de serviços na nuvem e suporte de licenças saltou 14% a/a para US$ 8,4 bilhões.
“Mesmo sem a Cerner, nossa receita total cresceu 8% em moeda constante, graças ao rápido crescimento de aplicações da Oracle e negócios de infraestrutura na nuvem. Esses dois segmentos de nuvem agora respondem por mais de 30% da nossa receita total”, afirmou a CEO da Oracle, Safra Catz.
A Oracle também anunciou um dividendo trimestral em dinheiro de US$ 0,32 por ação, a ser pago em 25 de outubro a acionistas registrados até o fechamento das negociações em 12 de outubro.
Um analista da Evercore ISI elevou o preço-alvo de US$ 78 para US$ 87 após os resultados “sólidos”.
“Embora existam algumas partes móveis em termos de integração da Cerner (NASDAQ:CERN) e a expansão das despesas de capital (e pressão de margem) relacionada ao crescimento em OCI, acreditamos que as tendências mais amplas estão na direção certa no que se refere à oportunidade de nuvem e esperamos obter algumas projeções adicionais no próximo dia do analista da empresa (20 de outubro)”, disse ele em nota aos clientes.
Um analista do Bank of America (NYSE:BAC) também elevou o preço-alvo de US$ 80 para US$ 90, com recomendação neutra para a Oracle.
“Nossa estimativa de margem para o EF23 ficou praticamente inalterada a 42%, à medida que o potencial de alta na margem é compensado por maior P&D e vendas/marketing em nosso modelo. A expectativa é que a receita acelere para dois dígitos antes do LPA. O momento para a reaceleração do LPA ainda é incerto, destacando o atual ciclo de investimento”, escreveu.