Investing.com – Analistas do Itaú BBA decidiram cortar o preço-justo das ações da Vale (BVMF:VALE3) de US$14 para US$13 (ou R$74 para ações ordinárias) ainda que mantenham a recomendação outperform, equivalente à compra, diante de múltiplos atrativos e com rendimento de dividendos decente, de acordo com relatório divulgado a clientes e ao mercado nesta terça-feira, 06.
Mesmo que o alvo tenha sido revisado, a projeção é de um potencial de valorização em torno de 30%. Às 13h26 (de Brasília), as American Depositary Receipts (ADRs) da Vale subiam 0,85%, a US$10,04, enquanto as ações ordinárias perdiam 0,49%, a R$56,74.
O modelo foi atualizado com base nos indicadores reportados no balanço do segundo trimestre e no novo guidance para divisão de metais básicos e gastos relacionados a passivos.
Os analistas Daniel Sasson, Edgard Pinto de Souza, Marcelo Furlan Palhares e Barbara Soar demonstram confiança com suas estimativas para a cotação do minério de ferro em torno de US$110 por tonelada, ou entre US$100 e US$105 por tonelada no segundo semestre. Para o ano que vem, a dinâmica é vista como mais desafiadora, pois os preços devem ficar em média em US$100 por tonelada
“Vemos as ações sendo negociadas a aproximadamente 3,2x EV/EBITDA de 2025E, barato no geral e mais baixo em comparação com seus pares australianos. Com a recente queda no preço das ações, vemos a Vale com um rendimento médio de FCF em torno de 12% de 2024 a 2026”, detalham os analistas.
O Itaú BBA avalia que a produção de aço na China continua fraca, e demonstra mais otimismo com Metais Básicos, com melhores preços do cobre previstos para 2025.