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Os Fundos de Investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) são investimentos relativamente novos, foram autorizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em agosto de 2021, mas estão ganhando popularidade.
“A preferência está ligada a fatores como a isenção do Imposto de Renda (IR) sobre os rendimentos para pessoas físicas, como já acontece com os Fundos Imobiliários (FIIs). Além disso, ao contrário dos FIIs, os Fiagros tendem a ser menos voláteis, por estarem ligados ao agronegócio, importante segmento econômico brasileiro”, explica o gestor da MAV Capital, André Ito.
Segundo Ito, em um cenário de alta de juros e volatilidade do mercado, como o que estamos vivendo agora por conta da instabilidade política e guerra, é natural que o investidor busque investimentos mais seguros.
“A constância dos pagamentos e a pujança do agronegócio reduz o risco de investir em Fiagros, ao mesmo tempo em que garante um fluxo de caixa, principalmente para os investidores que visam o longo prazo e miram dividendos”, diz.
Porém, na hora de investir, é preciso estar atento a alguns fatores. A MAV Capital detalha três deles. Confira:
Os Fiagros são investimentos de longo prazo e, portanto, não devem ser adquiridos por investidores que pensam em sair da operação, mesmo que isso seja possível via mercado secundário.
A parcela da carteira destinada a esse tipo de investimento deve ser composta por recursos que não fazem parte da reserva de emergência. “É um investimento que não deve ser feito na expectativa de retorno a curto prazo”, ressalta Ito.
O Fiagro pode ter diversos formatos, mas a maioria dos fundos lançados no mercado até o momento é do tipo imobiliário, cuja dinâmica de investimento é muito parecida com a dos FIIs. Já existem no mercado outros focados em direitos creditórios (CRAs). E há ainda outra categoria nos termos da Instrução CVM 578, de Participações.
O risco do investimento está relacionado ao crédito dos emissores das dívidas que são compradas pelo fundo e pode ser minimizado através de uma política austera de pulverização. Portanto, na hora de investir, a maior preocupação deve ser em relação ao gestor.
“Este profissional tem de ter capacidade de pulverizar o investimento, de fazer uma cobertura de garantia, e em algum evento de inadimplência que ocorra, fazer uma cobrança ativa e uma boa recuperação do valor investido. Isso para que o investidor possa extrair o melhor desse segmento”, afirma Ito.
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