O Índice de Fundos de Investimento Imobiliário (IFIX) da B3 (SA:B3SA3) operava em alta nesta terça-feira (30), buscando dar continuidade à recuperação iniciada na véspera. Na segunda-feira (29), o índice fechou em alta de 0,88%, aos 2.564 pontos.
Apesar do temor com a variante Ômicron do coronavírus, que pode ser mais resistente do que as demais cepas às vacinas disponíveis atualmente, o cenário doméstico traz alívio ao mercado de fundos imobiliários, sinalizando uma melhora da situação econômica do País. A taxa de desemprego ficou em 12,6% no trimestre encerrado em setembro, ligeiramente abaixo da mediana das projeções, de 12,7%.
Além disso, o Tesouro Nacional revisou suas projeções para a dívida pública brasileira. A estimativa para o endividamento bruto em 2021 recuou a 80,6% do Produto Interno Bruto (PIB), de 87,2% no relatório anterior, enquanto a estimativa para 2022 passou de 86,7% para 80,1% do PIB.
Os investidores acompanham agora a discussão sobre a PEC dos Precatórios na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, na expectativa de que a proposta seja votada ainda hoje, trazendo mais clareza para o cenário de 2022.
Destaques
O Kilima (KISU11), fundo de fundos, liderava as altas do IFIX, subindo 3,80%, aos R$ 7,92. O RB Capital I (RFOF11), outro fundo de fundos, vinha logo em seguida, com avanço de 3,69%, sendo negociado a R$ 70,00. A terceira maior valorização era do TRX Real Estate (TRXF11), fundo que investe em imóveis para o varejo e galpões logísticos, que subia 2,66%, sendo negociado a R$ 98,86.
Na outra ponta, a maior queda era do More Real Estate (MORE11), fundo de fundos, que caía 1,79%, sendo negociado a R$ 68,75. A segunda maior desvalorização era do Pátria Edifícios Corporativos (PATC11 (SA:PATC11)), fundo de escritórios, que recuava 1,57%, sendo negociado a R$ 61,62. Por fim, a terceira maior desvalorização era do Santander (SA:SANB11) Renda de Alugueis (SARE11), fundo híbrido, que caía 1,08%, sendo cotado a R$ 62,14.
Ao fim da manhã, o IFIX subia 0,51%, aos 2.577 pontos.