Investing.com - As polêmicas e trapalhadas declarações do general Hamilton Mourão (PRTB), vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República, estão fazendo com que perca apoio entre os militares. A Coluna do Estadão desta sexta-feira revela que há quem defenda que Mourão deva renunciar à candidatura e evitar mais prejuízos a deputado.
A publicação informa que o movimento só não foi adiante por ser considerada uma manobra arriscada, uma vez que a lei eleitoral prevê que a troca só pode ser feita até 20 dias antes do pleito. O entendimento dos aliados é que o risco de toda a chapa der invalidada é muito alto, mesmo com um precedente a favor.
A reportagem diz que entrou em contato com dois ex-ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que disseram que a chapa pode ser inviabilizada com a renúncia de Mourão. No entanto, há a chance de a Corte considerar que, como o caso envolve o líder das pesquisas, o entendimento pode ser outro.
A favor da tese está o caso do vice de Iris Rezende, que em 2016 renunciou após a vitória na eleição para prefeitura de Goiânia. O TSE entendeu que não seria correto que o titular fosse prejudicado, autorizando a troca.
Alguns nomes chegaram a ser cotados para o lugar de Mourão, como Janaina Paschoal, o príncipe Orleans e Bragança e Alvaro Dias. No entanto, o candidato do Podemos já disse que não renuncia.