Atuação de Eduardo Bolsonaro não é razoável, diz Motta

Publicado 14.08.2025, 12:03
©  Reuters Atuação de Eduardo Bolsonaro não é razoável, diz Motta

O presidente da Câmara de Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) disse que não considera a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) “razoável“. Afirmou que algumas atitudes do congressista não são apoiadas dentro do próprio PL (Partido Liberal).

Eduardo Bolsonaro está nos EUA desde fevereiro de 2025, quando começou a trabalhar por sanções do governo Trump a autoridades brasileiras. A gestão do republicano já acionou a Lei Magnitsky, usada para punir autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos, para aplicar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes do STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo Motta, Eduardo sabia que o seu exercício parlamentar era incompatível com a sua ida aos Estados Unidos. “Acho que o deputado Eduardo Bolsonaro poderia estar cumprindo o papel da inocência do ex-presidente Jair Bolsonaro. O amplo direito da defesa faz parte da democracia. Poderia estar contra o julgamento do Supremo, é natural discordar”, afirmou.

“Mas quando [ele] parte para um trabalho contra um país, que prejudica empresas, que prejudica a nossa economia, não acho razoável. É uma atitude que nós temos total discordância”, acrescentou.

Jair Bolsonaro (PL) está em prisão domiciliar desde 4 de agosto por determinação do ministro do STF. A decisão se deu depois de o ex-chefe do Executivo descumprir as medidas cautelares. No entendimento de Moraes, o ex-presidente descumpriu as medidas cautelares impostas pela Corte após a sua participação indireta na manifestação realizada no domingo (3.ago) no Rio de Janeiro. Na ocasião, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) colocou Bolsonaro no viva-voz durante o ato.

Isso intensificou o lobby em Washington para que os EUA tomem medidas contra integrantes da Corte brasileira. Eduardo Bolsonaro declarou, em entrevista à BBC News Brasil publicada na 4ª feira (13.ago), que está disposto “a ir às últimas consequências” contra o magistrado. Eduardo participou, em Washington, de reuniões com representantes do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano).

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