Agência Câmara de Notícias - A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público realiza hoje uma audiência pública para discutir a demissão de cerca de 1.200 professores da Universidade Estácio de Sá (SA:ESTC3).
Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), que propôs este debate, demissões como esta são reflexos da reforma trabalhista (Lei 13.467/17). Segundo ele, em nota divulgada, a universidade diz que os novos profissionais serão contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43), sob a justificativa de que as demissões fazem parte de uma reorganização em sua base de docentes, com o objetivo de manter a sustentabilidade da instituição.
“Porém, está claro que a Instituição de ensino aproveitou a reforma trabalhista para demitir os profissionais já que agora, com a nova legislação, poderá preencher as vagas com contratos mais flexíveis e com menos direitos trabalhistas”, disse Silva.
Foram convidados:
- o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira;
- o procurador do Trabalho da 1° Região Marcelo José Fernandes da Silva;
- o presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo (Fepesp), Celso Napolitano;
- a presidente da União Nacional de Estudantes (UNE), Mariana Dias;
- o reitor do Centro Universitário Estácio de Brasília, representando o Sr. Hudson Mello Junior, reitor da Universidade Estácio de Sá, Adriano Luis Fonseca; e
- representante do Fundo de Investimentos da Estácio de Sá.
A audiência ocorrerá às 10 horas, no plenário 12.