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Cunha descarta renúncia e diz que operação da PF centrada em PMDB é "estranha"

Publicado 15.12.2015, 16:05
© Reuters. Presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deixa sua residência em Brasília

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), descartou nesta terça-feira renunciar ao cargo após a Polícia Federal realizar buscas e apreensões em residências do deputado e classificou de "estranha" a operação da PF, que também teve como alvo ministros e parlamentares do PMDB.

Em tom bastante duro durante entrevista na Câmara, Cunha também disse que o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, realizou um "assalto" no país e classificou de nula a decisão do Conselho de Ética da Câmara, que aprovou prosseguimento de processo que pede sua cassação, garantindo que irá recorrer desta deliberação do colegiado.

"De jeito nenhum", disse Cunha a jornalistas quando questionado se renunciaria à presidência da Câmara.

"Estou dizendo desde março que fui escolhido para ser investigado, eu sou o desafeto do governo e me tornei mais desafeto ainda à medida em que dei curso ao processo de impeachment", disse Cunha.

A operação deflagrada pela PF nesta terça-feira também teve como alvo, além do presidente da Câmara, os ministros da Ciência e Tecnologia Celso Pansera, eleito deputado pelo PMDB do Rio de Janeiro, e do Turismo, Henrique Eduardo Alves, também do PMDB e ex-presidente da Câmara dos Deputados, segundo uma fonte do STF.

O ex-ministro de Minas e Energia e atual senador Edison Lobão (PMDB-MA) e o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) também são alvo da operação, de acordo com a fonte.

"O que eu estranho só é a gente estar num momento, no dia que vai ter o Conselho de Ética, às vésperas da decisão do processo de impeachment, e de repente deflagram uma operação de uma forma um pouco estranha, porque está em cima de um inquérito que já tem denúncia feita há quatro meses", disse.

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"Uma operação concentrada no PMDB. A gente sabe que o PT é responsável por esse assalto que aconteceu no Brasil, pelo assalto da Petrobras (SA:PETR4)... todo dia tem denúncia de caixa dois para o PT, todo dia tem a roubalheira do PT sendo fotografada e de repente fazer uma operação para o PMDB. Isso causa muita estranheza a todos nós", disparou.

Cunha voltou a defender que o PMDB saia do governo da presidente Dilma Rousseff.

"O PMDB tem que decidir rapidamente a sua saída desse governo, o mais rápido que puder", disse.

Ele também criticou a decisão do Conselho de Ética, que após seguidos adiamentos, aprovou nesta terça-feira o prosseguimento do processo contra ele. Segundo o presidente da Câmara, o Conselho praticou "mais um absurdo, que certamente será anulado". Cunha disse que deve recorrer da decisão.

"Essa decisão é nula, eu vou entrar com meu recurso... provavelmente eu entre no Supremo Tribunal Federal, por cerceamento de defesa."

Os aliados de Cunha questionaram, ao fim da reunião, a decisão do conselho de não permitir pedido de vista ao novo relatório, favorável ao prosseguimento do processo, que foi aprovado nesta terça.

(Reportagem de Leonardo Goy)

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