SÃO PAULO (Reuters) - O modelo de privatização da Eletrobras (SA:ELET3) em estudo no governo prevê limitar a participação que os acionistas privados poderão ter no bloco de controle da companhia a um máximo de 10 por cento, disse nesta sexta-feira o ministro interino de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, em debate sobre a estatal na Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).
"Estamos investindo para trazer resultado e criar uma corporação....com uma limitação, em que nenhum acionista tenha mais de 10 por cento do bloco de controle, uma empresa com lógica privada", disse Pedrosa.
Segundo ele, o Orçamento da União em 2018 prevê uma arrecadação de 7,7 bilhões de reais com a privatização da Eletrobras. O valor deve ser obtido com a cobrança de bônus de outorga junto à empresa em troca de mudanças para condições mais favoráveis nos contratos de hidrelétricas da empresa.
(Por Luciano Costa)