Taxas futuras recuam com impasse comercial entre Brasil e EUA e falas de Galípolo no radar
A PPSA (Pré-Sal Petróleo S.A.) realizará, em 14 de agosto, um leilão spot –compra e venda imediata de cargas físicas de petróleo bruto ou derivados, fora de contratos de fornecimento de longo prazo– para comercializar uma carga de 500 mil barris de petróleo da União do campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos (RJ).
Segundo a PPSA, 15 companhias foram convidadas para participar do certame. Não há confirmação do horário, mas a assessoria da companhia informou que, “via de regra os leilões ocorrem na parte da manhã”.
Eis os convidados ao leilão:
- Prio (BVMF:PRIO3);
- Brava Energia (BVMF:BRAV3);
- Refinaria de Mataripe;
- Petrobras (BVMF:PETR4);
- CNOOC (HK:0883);
- Repsol (BME:REP);
- Equinor (NYSE:EQNR);
- Galp Energia (ELI:GALP);
- Petronas (KL:PCGB);
- Shell (NYSE:SHEL);
- Total (NYSE:TTE);
- ExxonMobil (NYSE:XOM);
- Ecopetrol (BVMF:E1CO34);
- BP PLC (LON:BP); e
- PetroChina H (HK:0857)
O evento será fechado e o resultado, divulgado na sequência. As companhias convidadas não necessariamente darão lances.
As ofertas de preço serão abertas em tempo real, em reunião realizada com a participação de representantes das empresas que apresentarem propostas por escrito. Depois da abertura, haverá possibilidade de disputa em viva voz entre os proponentes habilitados.
1ª EDIÇÃO
Em março, a PPSA comercializou duas cargas de petróleo da União do campo de Atapu, com volume estimado de 500 mil barris cada. Em junho, a empresa também realizou o 5º Leilão de Petróleo da União, comercializando 74,5 milhões de barris na B3 (BVMF:B3SA3).
O certame foi o maior até o momento. A PPSA é responsável por gerir a parcela da União nos contratos de partilha dos campos do pré-sal.
No remate, o governo levantou R$ 28 bilhões com a venda. As receitas com petróleo estão sendo usadas pelo governo federal como alternativa para conter o déficit nas contas da União em 2025.