LONDRES/VIENA (Reuters) - Milhares de mulheres saíram às ruas das capitais europeias para se juntarem às "marchas das irmãs" na Ásia contra o recém-empossado presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, antes de um grande protesto que deverá acontecer em Washington e pretende reunir quase 250 mil pessoas.
Erguendo cartazes com os dizeres "Relacionamento especial, apenas diga não" e "Mulheres más unidas", as manifestantes se reuniram em frente à embaixada americana de Grosvenor Square (NYSE:SQ) antes de se dirigirem a uma manifestação no centro de Trafalgar Square.
Espera-se que cerca de 670 manifestações sejam realizadas em todo o mundo, de acordo com o site dos organizadores, que espera a participação de mais de 2 milhões de manifestantes contra Donald Trump, que se tornou o 45º presidente dos EUA na sexta-feira.
Na Europa, os protestos também ocorreram em Berlim, Paris, Roma, Viena, Genebra e Amsterdã.
Em Sydney, a maior cidade da Austrália, cerca de 3 mil pessoas – entre homens e mulheres – se reuniram no Hyde Park em manifestação que seguiu até o consulado dos EUA no centro da cidade. Em Melbourne, protestos reuniram 5 mil pessoas, de acordo com os organizadores.
A Nova Zelândia foi o palco de manifestações em quatro cidades, envolvendo cerca de 2 mil pessoas, de acordo com Bette Flager, organizadora do protesto em Wellington.
Centenas de pessoas também protestaram em Tóquio, entre as quais muitos expatriados norte-americanos.