Variante XFG do coronavírus é identificada no Brasil

Publicado 08.07.2025, 04:10
© Reuters Variante XFG do coronavírus é identificada no Brasil

O Brasil registrou os primeiros casos de uma nova variante do coronavírus, a XFG, também conhecida informalmente como “Stratus”. Em boletim divulgado na 5ª feira (3.jul.2025), o Ministério da Saúde indicava os Estados de Ceará e São Paulo como as localidades onde foi detectada a presença da variante já identificada em 38 países, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Segundo nota do Ministério enviada ao jornal Folha de S.Paulo, o país tem 8 casos no total, 6 no Ceará e 2 em São Paulo. Não houve registro de mortes.

As infecções no Ceará foram identificadas de 25 a 31 de maio, conforme divulgado pelo governo cearense na 6ª feira (4.jul). A maioria dos casos foi registrada na capital Fortaleza.

A OMS classificou a XFG como “variante sob monitoramento” em junho e indicou “risco global baixo para a saúde pública”. A organização considera as vacinas atuais contra a covid-19 eficazes contra a nova variante. “Embora haja aumentos em casos e hospitalizações em algumas áreas, não há evidências de que a XFG cause doenças mais severas ou mortes”, informou a OMS.

A rouquidão tem sido o sintoma mais recorrente. Pacientes também relataram tosse seca e dor de garganta, além dos sintomas mais comuns de covid, como febre, dores musculares e fadiga.

A nova cepa do coronavírus surgiu da recombinação genética de duas linhagens: LF.7 e LP.8.1.2, ambas descendentes da ômicron. A presença da XFG nas amostras sequenciadas mundialmente aumentou de 7% para 23% em junho de 2025.

Ao comparar a XFG com a variante JN1, anteriormente dominante, a OMS identificou “perfis mutacionais distintos na proteína spike [proteína presente na superfície de alguns vírus]”. As “mutações spike nos aminoácidos 478 e 487 aumentam a evasão de anticorpos”, o que significa que a variante pode ser mais hábil em driblar nossas defesas imunológicas.

No Sudeste Asiático, a proporção de casos atribuídos à XFG aumentou de 17,3% para 68,7%, com destaque para casos na Índia. Nas Américas, o percentual subiu de 7,8% para 26,5%. A OMS também relatou crescimento de casos em países do Pacífico Ocidental, Europa e África.

Segundo dados da Gisaid, iniciativa global que rastreia a disseminação de variantes virais, citados pela revista Wired, 22,7% das amostras de covid submetidas durante a última semana de maio eram da variante XFG. Quatro semanas antes, ela representava 7,4% das amostras.

Desde 2020, o Brasil teve 39.286.036 casos de covid-19 e 716.346 óbitos confirmados, segundo dados do Ministério da Saúde.

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