Transferências via DOC (Documento de Ordem de Crédito) vão acabar até 15 janeiro de 2024, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). Entretanto, algumas das maiores instituições financeiras do país anteciparam o fim das operações a pessoas físicas pela modalidade. Leia quais foram:
- Itaú – encerrou em janeiro;
- Santander (BVMF:SANB11) – finalizou em setembro;
- Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) – acabará com as transações para pessoas físicas em 15.out.2023. Para pessoas jurídicas, na determinação da federação.
O Bradesco (BVMF:BBDC4) e a Caixa Econômica Federal decidiram abandonar o DOC seguindo o cronograma da Febraban. Na data limite, os clientes podem agendar as transações até 29 de fevereiro de 2024.
Os bancos que vão suspender o DOC antecipadamente ainda podem receber esse tipo de transferência das instituições que ainda realizam a operação. Bancos nativos digitais, como C6 Bank e Original, nunca ofereceram o serviço, mas podem receber.
Criado em 1985, o DOC perdeu espaço para modelos mais modernos de transferência bancária. A princípio, a TED (Transferência Eletrônica Disponível), criada em 2002. Mais recentemente, para o Pix, de 2020.
O Pix foi o meio de pagamento mais utilizado em 2022, com 24,1 bilhões de transações realizadas pelo método de pagamento instantâneo. O top 3 se completa com cartão de crédito (18,2 bilhões) de débito (15,6 bilhões).
Por outro lado, o DOC foi a menos utilizada. Sequer chegou na casa dos bilhões de operações, com 590 milhões. Os dados são do Banco Central. Eis a íntegra dos números (105 KB).
Em relação ao volume de dinheiro transacionado, o DOC também fica em último lugar. Movimentou R$ 55 bilhões em 2022. No mesmo período, o Pix movimentou R$ 10,9 trilhões e está somente atrás da TED, que está com R$ 40,9 trilhões.
Lançado em 2020 pelo Banco Central, o Pix se destacou pela facilidade e rapidez da transferência bancária. Com isso, desbancou outras modalidades de operações.
Entenda abaixo como funciona cada modelo de transações: