Os Estados Unidos criaram 336 mil vagas de empregos fora do setor agrícola no mês de setembro –149 mil a mais em comparação com agosto, quando o país teve 187 mil novos postos de trabalho. O resultado supera a expectativa do mercado, que estimava a criação de 170 mil vagas, segundo a CNN e o Wall Street Journal.
Os setores de lazer e hotelaria, governo, saúde, serviços profissionais, científicos e técnicos e assistência social impulsionaram o resultado. Os dados foram divulgados nesta 6ª feira (6.out.2023) pelo BEA (Bureau of Labor Statistics). Eis a íntegra do relatório (257 KB, em inglês).
A taxa de desemprego nos Estados Unidos ficou em 3,8% em setembro, mantendo o percentual registrado em agosto. A quantidade de pessoas desocupadas no país também não sofreu alteração, ficando em 6,4 milhões de norte-americanos. Não houve ainda mudança na participação direta da população na força de trabalho, que ficou em 62,8%.
A média salarial dos trabalhadores norte-americanos não agrícolas do setor privado subiu para US$ 33,88 por hora. O valor representa um aumento de 0,2% ante agosto, avançando para 4,2% em comparação ao mesmo período do ano passado.
ECONOMIA DOS EUA
O PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano anualizado desacelerou para 2,1% no 2º trimestre de 2023 em relação ao 1º trimestre, quando ficou em 2,2%. Na 2ª estimativa, divulgada em 28 de setembro, o BEA previu o crescimento de 2,1% de abril a junho.
A inflação anual dos EUA ficou em 3,7% em agosto, alta de 0,5 ponto percentual em relação a julho. O dado de setembro será divulgado em 12 de outubro.
Enquanto isso, os juros dos EUA estão em seu maior patamar desde 2001. O último reajuste, anunciado pelo Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos), em 20 de setembro, manteve as taxas no patamar de 5,25% a 5,50% ao ano.