A OMS (Organização Mundial da Saúde) disse nesta 3ª feira (31.out.2023) que “uma catástrofe iminente de saúde pública” se aproxima em Gaza a medida que a superlotação de hospitais e os danos as infraestruturas essenciais causados pelos bombardeios frequentes aumentam na região. As informações são da Reuters.
O porta-voz da organização, Christian Lindmeier, disse que faltam itens básicos nos hospitais e pediu para que a entrada de mais suprimentos em Gaza seja autorizada.
Segundo a UNRWA, agência da ONU para Refugiados da Palestina, o deslocamento em massa de pessoas do norte para o sul da Faixa de Gaza fez com que a estrutura da região sul entrasse em colapso. Há famílias que receberam até 50 parentes e agora estão todos abrigados em uma mesma casa.
“É uma catástrofe iminente de saúde pública que se aproxima com o deslocamento em massa, a superlotação, os danos à infraestrutura de água e saneamento”, disse Lindmeier.
Em carta endereçada ao Conselho de Segurança da ONU na 2º feira (30.out), a diretora-executiva do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), Catherine Russell, disse que o abastecimento de água na Faixa de Gaza está prestes a “se tornar uma catástrofe”.
A diretora afirma que a água potável na região está se esgotando “rapidamente” e que apenas uma estação de dessalinização está funcionando, com apenas 5% da capacidade.