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Pesquisa mostra Milei e Massa empatados no 2º turno da Argentina

Publicado 03.11.2023, 21:04
Atualizado 03.11.2023, 21:11
Pesquisa mostra Milei e Massa empatados no 2º turno da Argentina
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A última pesquisa Atlas Intel (NASDAQ:INTC) na Argentina mostrou o candidato libertário, Javier Milei (La Libertad Avanza), numericamente à frente na corrida presidencial para o 2º turno, com 52% dos votos válidos. Sergio Massa, do partido Unión por la Patria e atual ministro da Economia, tem 48%. Eles estão tecnicamente empatados no limite da margem de erro, de 2 pontos percentuais.

A pesquisa ouviu 3.218 pessoas de 4ª feira (1º.nov) até esta 6ª feira (3.nov).

O levantamento também mostrou que o atual presidente, Alberto Fernández, tem apenas 11% de aprovação –o que pode impactar o desempenho de Massa na votação de 19 de novembro.

A hiperinflação argentina e a dificuldade de gerenciamento da dívida externa são os principais motivos para a baixa popularidade. A Argentina pagou, na última 4ª feira, US$ 2,6 bilhões ao FMI (Fundo Monetário Internacional) em dívidas relativas ao mês de outubro.

Os entrevistados também opinaram sobre a capacidade dos 2 candidatos para resolver alguns dos principais problemas da Argentina. Milei foi apontado na maioria dos assuntos com o mais “confiável” para lidar com os problemas.

  • Combater a insegurança e a violência: Javier Milei (51%);
  • Reduzir a corrupção: Javier Milei (51%);
  • Desenvolver a economia e gerar empregos: Javier Milei (49%);
  • Combater a inflação e os preços altos: Javier Milei (48%);
  • Desenvolver as relações internacionais: Javier Milei (48%);
  • Reduzir a pobreza: Javier Milei (46%);
  • Melhorar a educação e a saúde: Javier Milei (45%);
  • Defender as instituições democráticas: Sergio Massa (47%);
  • Defender os direitos humanos: Sergio Massa (40%).

A duas semanas do 2º turno, outras 4 pesquisas colocam os candidatos bem próximos em níveis de intenção de voto. Massa lidera em duas; outras duas apontam para um empate técnico.

PESQUISAS DO 1º TURNO

As principais pesquisas eleitorais da Argentina para o 1º turno presidencial não foram capazes de prever a dianteira do peronista no resultado que o levou ao 2º turno contra o candidato da coalizão La Libertad Avanza em 22 de outubro.

Das 8 pesquisas mais recentes compiladas pelo Poder360 com base no agregador de pesquisas do jornal La Nación, só a da Atlas Intel, realizada de 11 a 13 de outubro por formulário on-line, cravou Massa à frente de Milei. O levantamento foi feito até a data-limite estabelecida pela lei eleitoral argentina, que vedou a publicação de sondagens de intenção de voto a partir de 14 de outubro.

Levantamentos das empresas de pesquisa CB Consultora, Circuitos, Clivajes Consultores, Opinaia, DC Consultores, Proyección, Fixer Asuntos Corporativos punham Milei ou em vantagem (3) ou empatado tecnicamente na margem de erro (4) com Massa.

A apenas duas semanas do 2º turno, a CB Consultora mais uma vez registra um empate técnico entre os candidatos, refletindo um cenário similar ao que apresentou em sua pesquisa anterior, divulgada antes do 1º turno. Por outro lado, a Proyección agora aponta uma vantagem para Massa sobre Milei na corrida eleitoral de 19 de novembro. Ambas as consultoras não conseguiram prever a vitória do candidato peronista em 22 de outubro.

Cenário Econômico

A Argentina é a 2ª maior economia da América do Sul e a 22ª no mundo, com o PIB (Produto Interno Bruto) de US$ 632,77 bilhões, segundo dados de 2022 do Banco Mundial. O país é ainda o 3º maior parceiro comercial dos brasileiros. O Brasil exportou US$ 15,34 bilhões e importou US$ 13,10 bilhões do país vizinho no ano passado, com saldo de US$ 2,24 bilhões.

Em setembro, a inflação anual argentina avançou para 138,3% e registrou a taxa mensal de 12,7%, a mais alta do país em 21 anos.

Já a taxa de juros, a Leliq, foi elevada pelo BCRA (Banco Central da República da Argentina) para 133% em outubro, em uma tentativa de reforçar o incentivo à poupança em pesos e controlar a alta dos preços.

As reservas de dólares do país também estão em baixa. Até 31 de agosto, o BC argentino tinha US$ 28 bilhões. O presidente Alberto Fernández começou 2023 com US$ 44,6 bilhões em reservas. Na série histórica, desde 2011, o BCRA atingiu a máxima de reservas da moeda norte-americana em 2019, com US$ 77,4 bilhões em caixa. À época, o país era governado por Mauricio Macri.

O índice de pobreza no país atingiu 40,1% no 1º semestre de 2023. No mesmo período do ano passado, estava em 36,5%. O aumento de 3,6 pontos percentuais representa um crescimento previsto de 1,7 milhão de pessoas pobres em todo o país.

Esses 40,1% são a média dos índices do 1º trimestre (38,7%) e do 2º trimestre (41,5%). Os dados constam em relatório (PDF – 893 kB, em espanhol) do Indec (sigla para Instituto Nacional de Estatística e Censos) sobre o rendimento dos argentinos, divulgado em 21 de setembro. Considerando a margem de erro, o nível de pobreza do 2º trimestre no país pode variar de 40% a 43%.

Os dados contemplam 31 aglomerações urbanas, que totalizam 29 milhões de pessoas. Se as percentagens forem estendidas a toda a população (46,2 milhões), incluindo a rural, equivaleria a quase 18,5 milhões de pessoas pobres.

O Indec diz que 62,4% da população argentina recebeu alguma renda no 1º semestre de 2023. A média no 2º trimestre foi de 138,5 mil pesos argentinos (RS 1.954 na cotação atual).

Leia mais em Poder360

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