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Programa de privatização expõe antagonismo entre Lula e Bolsonaro

Publicado 04.09.2022, 08:17
Atualizado 05.09.2022, 00:00
© Reuters Programa de privatização expõe antagonismo entre Lula e Bolsonaro

Se, em geral, o mercado financeiro não aposta em grandes divergências na política macroeconômica entre um eventual governo Lula e um possível novo mandato de Bolsonaro, na área de privatizações, a tendência é de antagonismo, ao menos em relação às grandes estatais brasileiras. Economistas e gestores acreditam que, no caso de Bolsonaro ser reeleito, o caminho para a venda da Petrobras (BVMF:PETR4), a maior estatal do País, poderia começar a ser trilhado - medida rechaçada pela equipe petista.

"Em um novo mandato do Bolsonaro, acho que aconteceria não só a venda de ativos da Petrobras, mas também o trabalho de preparação para ela ser privatizada", diz o sócio da Mauá Capital Luiz Fernando Figueiredo. Ex-diretor do Banco Central, ele afirma acreditar que Lula faria apenas concessões marginais.

Sobre desestatizações, o programa de governo do candidato do PT destaca apenas que se opõe à privatização da Petrobras, da Eletrobras (BVMF:ELET3), dos Correios e da Pré-sal Petróleo. Lula tem reiterado que as estatais precisam trabalham em benefício do povo brasileiro. O programa de Bolsonaro afirma que "ampliar e fortalecer o processo de desestatização e concessões da infraestrutura nacional" foi uma das "premissas do governo atual e continuará sendo no próximo mandato".

Apesar de o governo Bolsonaro não ter conseguido fazer tudo o que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pretendia na área - ele havia prometido a venda dos Correios, do Porto de Santos, da Pré-sal Petróleo, além da Eletrobras -, os analistas do mercado financeiro destacam que o presidente avançou consideravelmente nas desestatizações. Na campanha, Guedes disse que as privatizações somariam R$ 1 trilhão no governo Bolsonaro.

De qualquer forma, a percepção do mercado financeiro é de que o trabalho foi cumprido. "O governo de Bolsonaro teve um programa robusto de privatizações e a Eletrobras foi a joia da coroa", afirma o estrategista-chefe da gestora RPS, Victor Candido. Ele aponta que a visão do mercado é de que uma empresa estatal é ineficiente e que acaba sendo alvo de uso político.

Para Cândido, a discussão em torno da privatização da Petrobras começou a ganhar corpo por conta da questão das altas do combustível, o que levou a uma série de mudanças na presidência da estatal por Bolsonaro. "Acho que acalmando, esse assunto perde força. O que deve acontecer é uma continuidade de venda de ativos pela Petrobras e diminuição de venda em outros setores", comenta. Além de refinarias. está em processo de venda a participação da estatal na petroquímica Braskem (BVMF:BRKM5), por exemplo. Uma venda importante finalizada ano passado foi a da BR Distribuidora (BVMF:VBBR3), hoje Vibra.

O estrategista-chefe da Vitreo, Francisco Levy, diz que as chances de privatização crescem em um eventual segundo governo de Bolsonaro, o que explica o recente desempenho das empresas públicas listadas na Bolsa, após uma melhora do atual presidente nas pesquisas de intenção de voto. "Mas hoje, de qualquer forma, o preço das ações das estatais está descontado", afirma.

Estudo feito pela Teva Índices mostra que, em ano de eleições, o volume negociado de ações das empresas estatais fica acima da média, diante de um movimento de troca das carteiras pelos gestores. Neste ano, segundo o presidente da companhia, Gabriel Verea, o retorno do índice de estatais (que acompanha o desempenho em Bolsa das empresas públicas de capital aberto) está em 34% até aqui, bem acima do Ibovespa, o principal índice da B3 (BVMF:B3SA3), que está hoje em torno de 5%, diz.

Eletrobras

Em relação aos projetos do PT, os analistas afirmam ser improvável uma reestatização da Eletrobras, dado que o custo político seria alto. "Não me parece ser uma grande prioridade. Se o País estivesse enfrentando uma crise energética, aí ganharia momento político para fazer", diz um economista que pediu para não ser identificado.

O mesmo profissional pondera, porém, que a venda da Petrobras pode não ser tão fácil como afirmam outros analistas. Isso porque Bolsonaro teria de gastar capital político, negociar com o Congresso e ainda enfrentar parte da população que é contra a privatização. Já a venda dos Correios, acrescenta, seria mais simples e, portanto, mais provável.

Ele diz ainda que, com exceção da desestatização das grandes estatais, os dois possíveis governos não se diferenciariam tanto nessa área. Para o economista, não haveria grandes divergências no ambiente de negócios sob Bolsonaro ou sob Lula nem nas regras estabelecidas em âmbito federal para que governos locais possam fazer suas concessões.

Esse ambiente e até as regras dependem da política macroeconômica e de uma taxa de juros mais baixa para viabilizar os projetos, afirma. "Para concessões, o que importa é o ambiente de negócios, que deve ser similar nos dois casos. A percepção é de que concessões mais corriqueiras, como de ferrovias e aeroportos, devem continuar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Triste ver que as 2 opções são políticos populistas e incapazes. O Brasil só vai melhorar quando a população extirpar esses 2 knhalhas e seus semelhantes ou seja, NUNCA.
o Estadão é a Folha de SP de banho tomada.Tentando convencer o mercado que uma quadrilha de volta ao Governo Federal não vai impactar as Estatais.Me poupe.
até parece que o Lula quer que o Brasil cresça!ele quer ter total controle de todas as estatais pra pode fazer igual na Argentina 150% de aumento sem ninguém poder questionar! palhaçada o ele dizer que trabalha pelo povo brasileiro,o povo tá cansado de ouvi blá blá blá de vagabundo!ainda mais ele confirma que no mandato dele teve corrupção mas dessa vez não vai ter!.
compara a telecomunicações na mão do governo com a de agora e terás um retrato de onde é melhor estar.este negócio de dizer que é do povo é balela, papo furado de político se é do povo vende e da o dinheiro pro povo.mas antes da educação financeira desde as escolas de base pra que o povo entenda melhor como os políticos gerenciam o dinheiro do povo.
Não me interessa se o vagabundo tem 9 ou 10 dedos. Quero meu nome na escritura do Triplex, do sítio de Atibaia e nos 51 imóveis que os ladrões Bozo e Lula roubaram do povo brasileiro. Aceito receber a minha parte em dinheiro. #Ladrões_DevolvamMeuDinheiro
Lula e bandido so isso deveria ser suficiente para ele sequer ser candidato… mas o judiciario esta forcando a barra
Qdo se fala em bandido, deveria se provar que é, nao apenas em falar. O bolsonaro alem de ladrao, no caso das rachadinhas, e torturafor e assassino no periodo militar )fitadura) que vc defende.
B22 rumo a um Brasil livre de estatais. Estado minimo ja!
Só sei de uma coisa, se por um cambalacho nas urnas o ladrao 9 dedos ganhar, entro vendido em petro all in com tudo que tenho na vida ... 100% de ctz de ganho. De 40 reais vai a 4!
O Melhor antagonista é votar nulo!!
Os vagabundos da direita querem vender o país. Lula 13 🚩🚩🚩🚩 para acabae com o ódio e assassinatos feitos pela direita no país
quanta besteira
Vc quis dizer os vagabundos do PT, certo?
A privatização das telefônicas só trouxe benefícios pra população. Modernizou e popularizou o aceso a telefone.
Então votarei no Lulão 🇧🇷, pois não aguentaremos mais 4 anos desse neoliberalismo fascistóide do miliciano e seu capanga paulo jegues!
alguém te perguntou?
kkkkkk boa
Bolsopetismo não privatizaram nada !!!
o lularapi o é o atraso, só cego nao vê,
porque esses liberais de merdha nao privatiza vossos cu.
Entre Lula 13 e o ladrão
Entre Bolsonaro e o ladrao
Acabou a roubalheira. Estatais dando lucro. Vender tudo.
"As estatais são do povo. Do meu povo cumpanheiros ". Acabou a roubalheira do dinheiro do brasileiro pagador de impostos.
Paulo Guedes. Privatiza tudo.
Esse liberal de Taubaté Paulo Guedes junto com seu patrão traíram todas as pautas, agora o Lula voltará com todas estatais intactas para saquear !! Há nem mesmo a TV Lula foi vendida, que vergonha Paulo Guedes !!!!!
Lula voltará pra cadeia se a idade ainda permitir.
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