O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), incluiu a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a Sabesp (BVMF:SBSP3), na Lei Orçamentária de 2024 enviada à Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) na 2ª feira (2.out.2023).
Segundo o Governo de São Paulo, dos R$ 14 bilhões em alienação de bens incluídos na proposta orçamentária, R$ 10 bilhões vem da venda da Sabesp à iniciativa privada.
Até 11 de setembro, Tarcísio havia se reunido com cerca de 180 dos 357 prefeitos de municípios atendidos pela companhia. Ao Poder360, a equipe do governador disse que a meta do governo é conversar com todos.
Em agosto, o governo de SP lançou um guia informativo sobre a desestatização da empresa. A ideia é informar os supostos benefícios da operação à população paulista. O material demonstra como o modelo da desestatização pode ampliar investimentos no Estado, reduzir tarifas e tornar a companhia uma plataforma multinacional do setor.
No total, segundo o governo, serão beneficiadas com os serviços 10 milhões de pessoas até 2029 –sendo 1 milhão de novos usuários em áreas rurais, irregulares, consolidadas ou em comunidades tradicionais. Eis a íntegra do guia (PDF – 2 MB).
A gestão de Tarcísio aprovou em 31 de julho a privatização da Sabesp em modelo de “follow on”, ou oferta subsequente –sistema em que empresa de capital aberto realiza uma oferta adicional de ações na bolsa de valores.
Conforme a proposta, o Estado de São Paulo seguirá como acionista minoritário da Sabesp, mesmo com a privatização.