Os analistas estão divididos com o resultado do 3T da Domino’s Pizza (NYSE:DPZ), que teve forte crescimento internacional, mas apresentou recuo de vendas na mesma loja nos EUA
Chris O’Cull, analista da Stifel, apontou que a escassez de mão de obra é um desafio tanto para contratações em lojas existentes quanto para a construção de novas, mas recordou "que estas questões são de natureza temporária", com o fortalecimento internacional - impulsionado pelo aumento de 8,8%em vendas da mesma loja - compensando preocupações. A Stifel classifica a ação como Neutra, com preço-alvo de US$ 485.
A Jeffries cortou seu preço-alvo para a Domino’s de US$ 522 para US$ 500, citando a grande falha em vendas domésticas da mesma loja - uma diminuição de 1,9% em comparação a um consenso de crescimento de 1,6% - que fica pior no acumulado de dois anos, com uma queda de 400bps trimestre a trimestre.
Analistas de BTIG, Oppenheimer, Morgan Stanley, Deutsche Bank, Wells Fargo e RBC Capital reduziram seus preços-alvo, enquanto o Barclay’s elevou sua meta de preços para a DPZ. Não houve mudanças de classificação vindas deste grupo.
A Domino’s fechou em alta de 0,25% ontem, em rali após um começo difícil devido aos dados de venda das mesma loja menores que o esperado. A empresa é vista como uma beneficiadas pela Covid, com o crescimento tanto das vendas da mesma loja como do lucro por ação, que se acelerou em 2020 e no primeiro semestre de 2021. A pergunta diante dos investidores é em que ponto esse crescimento acelerado vivenciado pela empresa será normalizado, e como será a demanda pelo consumo nos restaurantes após o fim da pandemia.