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Investing.com – No Pro Recap de hoje, fazemos um resumo dos principais balanços da semana, caso você tenha perdido algum: O Walmart teve um desempenho excelente no último trimestre, enquanto a Target e a Home Depot enfrentaram dificuldades devido à baixa demanda dos consumidores. Já os resultados do Alibaba foram mistos.
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O Walmart (NYSE:WMT) desafiou as pressões inflacionárias no 1º tri e divulgou um crescimento acima das expectativas nas vendas na quinta-feira, 18, alcançando um total de US$ 152,3 bilhões no primeiro trimestre, o que representa um aumento de 7,6% em relação ao ano anterior. Esse forte resultado foi impulsionado pelo bom desempenho do comércio eletrônico e pelo aumento na demanda por produtos de supermercado. Os analistas esperavam um faturamento de US$ 147,8 bilhões.
As vendas das operações no importante mercado norte-americano também apresentaram um crescimento substancial, atingindo US$ 103,9 bilhões, graças principalmente ao aumento de 27% nas operações de e-commerce, publicidade, serviços de delivery e retirada. A unidade também registrou avanços nas vendas de supermercado, incluindo famílias de renda mais alta.
No entanto, o Walmart enfrenta o desafio de manter os preços baixos diante das pressões inflacionárias que ameaçam aumentar os custos dos insumos, de acordo com Damian Nowiszewski, do Investing.com. De acordo com estatísticas da DataWeave, os preços médios da gigante do varejo subiram apenas 3% para uma cesta de quase 600 produtos entre o início de 2022 e fevereiro de 2023. Esse valor está abaixo da taxa média de inflação e dos concorrentes mais próximos do Walmart, observou Nowiszewski.
As ações do Walmart fecharam o pregão de quinta-feira em Nova York com uma alta de 1,30%.
Enquanto isso, a Home Depot (NYSE:HD) divulgou resultados abaixo das expectativas de Wall Street no primeiro trimestre. A preocupação dos consumidores com o custo de vida levou muitos a reduzirem os gastos com itens não essenciais, afetando as vendas da empresa. A empresa reportou um lucro por ação de US$ 3,82, abaixo da estimativa de US$ 3,87.
Além disso, a gigante do setor de reforma e construção agora prevê uma queda maior nos resultados ao longo do ano, de 7% para 13% em relação à expectativa anterior de uma queda de um dígito médio. A companhia projeta agora uma redução de 2% a 5% nas vendas totais e nas vendas comparáveis (números de lojas abertas há pelo menos um ano) durante todo o ano, em comparação com a estimativa anterior de vendas estáveis.
O diretor-geral financeiro (CFO), Richard McPhail, atribuiu essa projeção decepcionante ao impacto negativo das vendas no primeiro trimestre, em decorrência do clima e da deflação da madeira, o que reduziu ainda mais a demanda em relação às expectativas da companhia. O executivo apontou que ainda há incertezas em relação à demanda dos consumidores.
Os analistas do Truist afirmaram que os resultados eram amplamente esperados, dado que o trimestre foi difícil para a maioria dos varejistas, especialmente aqueles com exposição ao setor de lazer ao ar livre.
Já a CFRA resolveu rebaixar a classificação da ação de “compra” para "manutenção", citando ventos contrários de curto prazo, inclusive a previsão de um declínio na atividade de reforma residencial no próximo ano.
Enquanto isso, o Bernstein manteve a classificação de “market perform” (na média do mercado) para a ação, mas reduziu o preço-alvo de US$ 333 para US$ 314. Como informou o InvestingPro em tempo real, o banco de investimento expressou a preocupação de que a administração da companhia não tenha reconhecido o impacto negativo de mais de 200 pontos-base causado pela queda nos preços da madeira. Além disso, o Bernstein ressaltou um fato ainda mais preocupante: a demanda do consumidor mais fraca do que o esperado.
O Bernstein também sugeriu que a queda nas ações da Home Depot pode ter criado uma oportunidade de compra tática de curto prazo para as empresas Lowe's (NYSE:LOW) e Floor & Decor Holdings, Inc. (NYSE:FND).
As ações da Home Depot caíram mais de 2% na terça-feira, mas se recuperaram na sessão seguinte.
Ainda no varejo, a Target (NYSE:TGT) divulgou na quarta-feira um lucro de US$ 2,05 por ação no primeiro trimestre, superando a estimativa de US$ 1,79 do mercado, com uma receita em linha de US$ 25,32 bilhões. As vendas de lojas comparáveis ficaram estáveis, enquanto os analistas esperavam um aumento de 0,2% em comparação com o ano anterior.
Por outro lado, o Goldman Sachs (NYSE:GS) ressaltou que houve uma melhora na posição de estoque da companhia, com uma queda de 16% em relação ao ano anterior, impulsionada por uma redução de 25% nas categorias discricionárias de supermercado. O Goldman Sachs também destacou uma melhora na margem operacional.
Já o Stifel considerou os números da Target sólidos, dado o ambiente de gastos discricionários mais ameno.
Para o trimestre atual, a Target prevê um lucro por ação na faixa de US$ 1,30 a US$ 1,70 (abaixo do esperado), com base na tendência de enfraquecimento das vendas no primeiro trimestre. Os analistas esperavam um valor de US$ 1,93. Além disso, a empresa espera um lucro anual de US$ 8,25 por ação, abaixo da estimativa de US$ 8,44 do mercado.
“O consumidor está sob pressão”, afirmou a diretora-geral de crescimento, Christina Hennington, em uma teleconferência com repórteres. “A inflação persistente, a diminuição das poupanças pessoais e a incerteza econômica em geral estão afetando as escolhas dos consumidores e os levando a buscar alternativas”.
Na quarta-feira, as ações da companhia subiram 2,6%, porém, no início da quinta-feira, houve uma realização de lucros que impactou o preço dos papéis.
O Alibaba (NYSE:BABA) despencou 5,41% na quinta-feira após ficar aquém das expectativas de receita para o primeiro trimestre, apesar de ter superado as estimativas de resultado.
O gigante chinês da tecnologia apurou um lucro por ação (LPA) de RMB 10,71 no primeiro trimestre, superando em RMB 1,25 a estimativa dos analistas de RMB 9,46. No entanto, a receita do trimestre foi de RMB 208,2 bilhões, um aumento de 2% A/A, mas abaixo da estimativa consensual de RMB 209,02 bilhões.
O GMV (valor bruto de mercadorias) de bens físicos vendidos online nas plataformas Taobao e Tmall do Alibaba recuou um dígito médio, excluindo encomendas não pagas.
Além disso, as vendas diretas e outras receitas recuaram 1% A/A, principalmente devido a uma diminuição nas vendas em lojas físicas, negativamente impactadas pelos transtornos da pandemia em janeiro e pela volatilidade sazonal, além da "normalização da demanda por produtos de supermercado, devido à diminuição do comportamento de acumulação do consumidor pós-Covid-19".
O Alibaba também revelou que a companhia aprovou a separação total do Cloud Intelligence Group por meio de uma distribuição de dividendos em ações aos acionistas, com a intenção de torná-lo uma empresa independente de capital aberto.
"Nossa intenção é estruturar a cisão da forma mais eficiente em termos tributários para nossos acionistas. Sujeita às transações, condições e aprovações descritas acima, a separação deve ser concluída nos próximos 12 meses", revelou o Alibaba.
As ações trocavam de mãos em torno de US$ 86.
Senad Karaahmetovic, Scott Kanowsky e Sam Boughedda contribuíram para esta matéria.
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