Por Dhirendra Tripathi
Investing.com – As ações da Nike (NYSE:NKE) (SA:NIKE34) eram negociadas em alta de 6,08% às 13h20 (horário de Brasília) desta terça-feira, cotadas a U$ 166,53, pois a reabertura nos EUA fez com que as pessoas comprassem mais tênis e itens de vestuário da marca no período de três meses encerrado em novembro. O BDR da ação valorizava 6,48%, cotado a R$95,62.
As vendas na América do Norte, o maior mercado da Nike, cresceram 12% no ano a ano, compensando a queda de 20% nas vendas da empresa na China. Um salto nas vendas diretas também ajudou a empresa a superar os reveses na segunda maior economia do mundo, crescendo 9%, para US$ 4,7 bilhões.
As vendas na China sofreram com o fato das fábricas dos seus fornecedores no Vietnã, uma base de fabricação fundamental, terem sido fechadas por longos períodos devido à pandemia.
A empresa disse aos analistas durante uma teleconferência que o fechamento das fábricas no Vietnã levou a empresa a cancelar a produção de cerca de 130 milhões de unidades. Todas as fábricas estão operando agora, sendo que a produção semanal de calçados e vestuário atingiu cerca de 80% dos volumes de pré-fechamento, afirmou a Nike.
A demanda robusta, a força das vendas online e os problemas da cadeia de fornecimento reduziram a necessidade de descontos, o que ajudou a Nike a aumentar as suas margens. A margem bruta aumentou 2,8 pontos percentuais para perto de 46%.
As receitas do segundo trimestre cresceram 1%, passando para US$ 11,4 bilhões. O lucro ajustado por ação subiu 6%, para US$ 0,83, acima das estimativas.
A Nike repetiu sua previsão de crescimento das vendas de cerca de 5% no ano até maio, apesar das contínuas interrupções na cadeia de fornecimento em função do fechamento de fábricas no Vietnã que afetarão as vendas no trimestre atual. A expectativa é que as vendas no terceiro trimestre do exercício cresçam menos de 5%, enquanto a melhoria das margens também deverá se enfraquecer para 1,5 pontos percentuais em termos homólogos.