Dólar se reaproxima dos R$5,60 impulsionado pelo exterior após acordo entre EUA e UE
Investing.com – O mercado reagiu mal ao balanço reportado pela Tim (BVMF:TIMS3) com dados financeiros do primeiro trimestre de 2023. Às 13h24 (de Brasília) desta terça-feira, 09, as ações apresentavam queda de 4,14%, a R$13,42. A pressão de custos foi o principal ponto de cautela ressaltado por analistas após a divulgação dos dados.
Segundo relatório da Genial Investimentos, a Tim apresentou bom resultado operacional, mas o endividamento ainda é um problema. De acordo com os analistas Igor Guedes, Iago Souza, Antonio Cozman, Renan Rossi e Felipe Mattar, os números vieram em linha com o esperado, com uma leve desaceleração trimestral. O período marcou “o final da consolidação da base da Oi (BVMF:OIBR3) Móvel e a mudança de modelo de negócios na parte fixa refletindo nos números da companhia”, apontou a Genial. O lucro líquido de R$436 milhões bateu as projeções da Genial em 31,3%.
A companhia apresentou uma receita 2,1% superior ao estimado pela Genial, mas com leve desaceleração frente ao trimestre imediatamente anterior, totalizando R$5,6 bilhões, o que pode ser relacionado a uma dinâmica mais positiva nos serviços móveis e uma mais negativa nos serviços fixos. A Tim Ultrafibra segue em trajetória de crescimento, mas houve pressão de custos com aquisição da Oi Móvel e venda da I-Systems. A recomendação da Genial é de compra, com preço-alvo de R16.
O Bank of America (NYSE:BAC) (bofA) também demonstrou preocupação com a pressão de custos, apesar da dinâmica forte do trimestre. Enquanto o lucro líquido teria sido impulsionado por menores depreciações e renegociações de aluguéis, o bofA considera que a geração de caixa teve impactos da dinâmica de capital de giro.
Os resultados vieram na linha das projeções do bofA, com continuidade de números sólidos na rede móvel, segundo os analistas Fred Mendes, Lucca Brendim, Mirela Oliveira e Gustavo Tiseo. O bofA conta com classificação de compra para as ações da Tim, com preço-alvo de R$18.