Os valores das ações de importantes companhias aéreas caíram drasticamente na quinta-feira, depois que a American Airlines (NASDAQ:AAL) e a Southwest Airlines (NYSE:LUV) divulgaram seus relatórios de ganhos, que não atenderam às expectativas do mercado.
A American Airlines superou as previsões de lucro, mas não conseguiu atingir o valor da receita prevista e reduziu sua previsão de lucro anual para uma faixa de US$ 0,70 a US$ 1,30 por ação, o que é consideravelmente menor do que os US$ 2,25 a US$ 3,25 por ação previstos anteriormente.
Esta notícia afetou negativamente os preços das ações de outras empresas do setor aéreo, com Spirit Airlines (SAVE), United Airlines (UAL) e Alaska Air Group (NYSE:ALK) experimentando uma queda nos preços de suas ações no início do pregão na quinta-feira. Além disso, as ações do International Airlines Group (IAG) listadas em Londres caíram mais de 1%.
Depois de analisar os resultados financeiros da Southwest Airlines, os analistas da TD Cowen observaram que os resultados do segundo trimestre do ano de 2024 da empresa foram melhores do que o previsto, apesar do fato de que as metas financeiras da empresa foram significativamente reduzidas durante o trimestre.
"A companhia aérea confirmou sua previsão financeira anual, mas (como antecipamos) as premissas para o terceiro trimestre sugerem que a empresa provavelmente incorrerá em perdas durante esse período e poderá, no máximo, atingir o ponto de equilíbrio no quarto trimestre, em comparação com o consenso atual do mercado que prevê lucro no segundo semestre do ano de 2024", afirmaram os analistas.
"Mesmo levando em consideração a redução dos gastos com combustível, as projeções da administração para o terceiro trimestre do ano de 2024 validam nossa previsão de perdas durante esse período", continuaram. "A companhia aérea reiterou sua previsão anual, que neste momento sugere que a empresa pode atingir o ponto de equilíbrio no último trimestre do ano."
Em resumo, TD Cowen expressou a opinião de que as projeções da Southwest Airlines para o segundo semestre do ano são mais pessimistas do que as estimativas atuais dos analistas de mercado (como foi previsto) e que os planos de melhoria de negócios da empresa, embora necessários, "não devem ser suficientes para mudar significativamente a trajetória da empresa".
"Prevemos que as ações começarão a ser negociadas a um preço mais baixo e que os investidores ficarão cada vez mais preocupados com a capacidade da companhia aérea de executar com sucesso uma transformação estratégica enquanto estiver passando por um período de perdas contínuas ou lucros marginais", concluíram os analistas.
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