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Investing.com – Principais recomendações de analistas no setor de inteligência artificial (IA) nesta semana.
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Nvidia segue como principal escolha do BofA para liderança em IA
O Bank of America (NYSE:BAC) reafirmou sua recomendação de Compra para as ações da NVIDIA Corporation (NASDAQ:NVDA), destacando a empresa como a principal escolha para domínio no setor de inteligência artificial.
O banco elevou seu preço-alvo de US$ 190 para US$ 200, justificando a revisão pela posição estratégica da Nvidia em inferência computacional intensiva, aplicações autônomas e robótica baseada em IA.
"A empresa mantém uma posição de liderança no mercado de IA", afirmou o BofA, ressaltando que a relação preço/lucro estimada de 29x/22x para 2025 e 2026 segue atrativa, considerando a expectativa de crescimento anual composto (CAGR) do lucro acima de 30% em relação ao S&P 500 e outras gigantes do setor de tecnologia.
Mesmo diante de desafios como restrições comerciais com a China e a transição para a arquitetura Blackwell, a Nvidia apresentou um sólido quarto trimestre fiscal, com receita avançando 78% em relação ao ano anterior, atingindo US$ 39,3 bilhões e superando as estimativas em 3%.
Para o primeiro trimestre, a empresa projeta receita de US$ 43 bilhões, um bilhão acima das previsões de mercado, refletindo um crescimento de 66% na comparação anual.
A demanda acima do esperado pelos chips Blackwell foi um dos principais impulsionadores desse desempenho.
"O quarto trimestre incluiu quase US$ 11 bilhões em vendas da linha Blackwell, superando com folga a faixa projetada de US$ 4 a US$ 7 bilhões", destacou o BofA, reforçando a confiança dos investidores na bem-sucedida introdução do produto.
Por outro lado, o aumento nos custos de produção dos chips Blackwell deve exercer leve pressão sobre as margens brutas, que podem recuar de 72% no quarto trimestre para 71% no primeiro trimestre, antes de uma recuperação na segunda metade do ano.
Apesar da recente correção das ações após a divulgação de resultados, o BofA vê essa movimentação como uma oportunidade de compra.
"Esperamos que a Nvidia ganhe força conforme a expectativa aumenta para seu evento GTC em março", concluíram os analistas, enfatizando que o papel segue com uma avaliação atrativa, mesmo diante de um possível esgotamento momentâneo do entusiasmo pelo setor de IA.
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Cancelamento de contratos de data centers pode indicar desaceleração do Azure, aponta analista
A Microsoft Corporation (NASDAQ:MSFT) cancelou contratos de arrendamento de data centers com pelo menos dois operadores nos Estados Unidos e reduziu investimentos planejados no exterior, segundo analistas do TD Cowen.
As reduções correspondem a "algumas centenas de megawatts", conforme verificações na cadeia de suprimentos mencionadas em um relatório liderado por Michael Elias.
Além disso, a empresa realocou uma parte expressiva de seus investimentos internacionais para os Estados Unidos, sugerindo uma possível desaceleração na expansão global.
O TD Cowen também destacou que a Microsoft tem adiado a conversão de declarações de qualificação assinadas em contratos de locação de data centers, embora ainda não esteja claro se essa mudança representa um atraso ou um cancelamento definitivo.
Os analistas do Bernstein interpretam essas medidas como um possível sinal de desaceleração sustentada no crescimento do Azure.
Mark Moelder, analista do Bernstein, destacou que essa decisão pode estar relacionada ao aumento da capacidade própria da Microsoft em seus data centers, reduzindo a necessidade de depender de contratos com terceiros.
Wolfe reduz preço-alvo para ações da Alphabet
Nesta semana, a Wolfe Research revisou para baixo o preço-alvo da Alphabet (NASDAQ:GOOGL), controladora do Google, reduzindo a projeção de US$ 220 para US$ 210, mantendo a recomendação neutra.
A decisão decorre de uma análise detalhada do modelo de busca da empresa, considerando mudanças no mix de consultas para formatos baseados em IA, além de dados de pesquisas proprietárias.
Com isso, a Wolfe ajustou suas estimativas de receita com buscas para os anos fiscais de 2025 e 2026.
Apesar do corte na projeção, a corretora mantém uma visão otimista sobre a Alphabet, destacando que a avaliação atual da empresa segue interessante, com oportunidades de otimização de custos.
"Nosso rating ’outperform’ se baseia na perspectiva de longo prazo da empresa, que inclui sua escala, investimentos em IA, liderança no setor e catalisadores de produtos, permitindo que a Alphabet mantenha participação no mercado de publicidade digital, avance na computação em nuvem, crie novas fontes de receita e permaneça competitiva na corrida pela IA generativa", afirmou a analista Shweta Khajuria.
"A avaliação nos níveis atuais é razoável considerando o ajuste ao crescimento", acrescentou.
Bernstein eleva recomendação da Alibaba com otimismo em IA
O Bernstein melhorou sua recomendação para Alibaba (NYSE:BABA), elevando a classificação para "outperform" (acima da média), citando maior confiança na expansão da Alicloud com base em IA e uma abordagem mais disciplinada na alocação de capital.
A corretora também revisou seu preço-alvo para as ações negociadas nos EUA, aumentando de US$ 104 para US$ 165, enquanto a meta para os papéis em Hong Kong foi ajustada de HK$ 102 para HK$ 161.
"As ações da Alibaba apresentaram forte valorização após o chamado ’momento DeepSeek’ da China, à medida que investidores passaram a considerar mais Alicloud em suas análises de soma das partes (SOTP)", afirmaram os analistas do Bernstein.
Embora o entusiasmo com IA possa ter arrefecido temporariamente, a corretora enxerga uma trajetória de ganhos mais positiva para a Alibaba, graças a decisões estratégicas de investimento e ao fortalecimento da estrutura do mercado de IA.
Um dos pilares desse otimismo é a mudança na estratégia de alocação de recursos da Alibaba.
"Uma melhor alocação dos investimentos da Alibaba está se desenhando, com maior foco em infraestrutura de IA em vez de expansão agressiva do e-commerce global", avaliou o Bernstein.
A corretora estima que a Alicloud precisa expandir sua receita entre 25% e 30% no ano fiscal de 2026 para compensar os custos de depreciação decorrentes dos gastos de capital trimestrais, que superam 30 bilhões de yuans.
Com margens superiores às de serviços tradicionais em nuvem, o Bernstein espera que a Alicloud se consolide como uma forte competidora ao lado de Huawei e Tencent na disputa pela infraestrutura de IA na China.
Fora do segmento de IA, o e-commerce doméstico da Alibaba também demonstra sinais de melhora. O crescimento de 9,4% na receita de gerenciamento de clientes (CMR) no terceiro trimestre sugere monetização mais eficiente, apoiada por avanços em tecnologia de anúncios e maior arrecadação de comissões no Taobao.
"Nossas verificações de mercado apontam para melhorias nos produtos de publicidade da companhia, o que pode sustentar o avanço da CMR", destacou o Bernstein.
Para os próximos trimestres, o banco prevê aceleração na receita da Alicloud, com investidores aproveitando eventuais quedas nos papéis conforme novos detalhes sobre crescimento no setor de IA forem divulgados.
UBS vê recuperação para ações e recomenda comprar na fraqueza do setor de IA
As ações dos Estados Unidos tiveram uma semana volátil, com o S&P 500 index acumulando perdas superiores a 2% nos últimos cinco pregões.
Papéis chineses negociados em Wall Street também foram pressionados devido a preocupações com novas restrições impostas pelo governo dos EUA a investimentos chineses.
Além disso, comentários recentes do ex-presidente Donald Trump sobre tarifas para Canadá e México pesaram sobre o sentimento dos investidores.
Apesar do cenário de incerteza e volatilidade, os estrategistas do UBS acreditam que os investidores voltarão a focar nos fundamentos do mercado, o que pode sustentar uma recuperação dos índices acionários.
O UBS segue otimista com o setor de internet chinês, destacando fundamentos sólidos e os primeiros avanços na adoção de IA.
O banco também projeta um avanço expressivo nos investimentos em IA, prevendo um aumento de 35% nos gastos de capital das quatro maiores empresas de tecnologia dos EUA até 2025, alcançando US$ 302 bilhões.
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