Dólar cai no exterior com expectativa de corte de juros nos EUA
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos acreditam que têm as bases de um acordo comercial com a China, mas "não está 100% concluído", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, nesta quinta-feira.
Os negociadores dos EUA "argumentaram bastante" durante dois dias de negociações comerciais com os chineses em Estocolmo nesta semana, disse Bessent em uma entrevista à CNBC.
"Acredito que temos condições de chegar a um acordo", disse Bessent.
A China está enfrentando o prazo de 12 de agosto para chegar a um acordo tarifário duradouro com o governo do presidente Donald Trump, depois que Pequim e Washington alcançaram acordos preliminares em maio e junho para acabar com a escalada de tarifas e um bloqueio de minerais de terras raras.
Bessent disse que ele e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer, falarão com Trump nesta quinta-feira sobre o prazo de 12 de agosto.
"Ainda há alguns detalhes técnicos a serem resolvidos entre nós sobre o lado chinês. Estou confiante de que isso será feito, mas não está 100% concluído", disse ele.
Muitos países estão buscando fechar acordos antes de 1º de agosto, quando Trump prometeu que tarifas mais altas entrarão em vigor.
Sobre a Índia, Bessent disse que não sabe o que acontecerá nas negociações comerciais, citando as discussões da Índia com a Rússia. "Eles não têm sido um bom ator global".
Perguntado se seria possível fazer alguma coisa antes do prazo final, Bessent disse: "Não sei o que vai acontecer. Dependerá da Índia. A Índia veio à mesa cedo. Eles estão fazendo as coisas lentamente. Portanto, acho que o presidente e toda a equipe comercial ficaram frustrados com eles."
(Reportagem de Doina Chiacu e Susan Heavey)