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Acordo com Itaú reduz riscos sobre ações da XP; acionistas recomendam Compra

Publicado 02.02.2021, 20:51
Atualizado 02.02.2021, 20:56
© Reuters.
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Por Ana Julia Mezzadri

Investing.com - O muito comentado spin-off da participação do Itaú (SA:ITUB4) na XP (NASDAQ:XP) ganhou novos desdobramentos recentemente. Em 31 de janeiro, as empresas controladoras do banco, Itausa (SA:ITSA4) e IUPAR, aprovaram a proposta de spin-off, que será realizada por meio da criação da XPart, uma companhia independente que controlaria uma participação de 41% na XP.

No dia seguinte, a XP anunciou que chegou a um acordo com o Itaú em relação a detalhes da reorganização. A principal mudança seria a conversão das ações da XPart em ações Class A da XP, o que aumentaria os direitos de voto do grupo XP Controle. 

Na visão do Goldman Sachs, ainda que esse novo acordo não reduza imediatamente o risco de acionistas da XPart venderem suas ações, ele reduz os riscos sobre a ação da XP, pois esclarece o processo e o timing da conversão das ações, que deve ser concluída em 120 dias. Além disso, a proposta diz que Itaúsa e a IUPAR não poderão vender suas ações a terceiros até 31 de outubro deste ano, o que reduz ainda mais este risco. 

A XP anunciou ainda um segundo acordo com a Itaúsa e a IUPAR para fundir a XPart e a XP Inc, de modo que os acionistas da XPart recebam ações Class A da XP diretamente ou na forma de BDRs.

Se as transações forem aprovadas pelo Federal Reserve, a XP Controle alcançaria 68% do poder de voto após o spin-off e a fusão. 

Morgan Stanley

Em relatório de 1 de fevereiro, o Morgan Stanley manteve a ação da XP em sua carteira recomendada de ações da América Latina para o mês por acreditar que a companhia está bem posicionada para capturar o forte crescimento do setor. 

O banco destaca o modelo de negócios, que facilita sinergias, a plataforma aberta, a exclusividade com a IFA e a entrada em novas verticais, que devem impulsionar o crescimento do lucro e a expansão do ROE. 

Em sua tese de investimentos, o banco desenhou três possíveis cenários para a performance da ação. No primeiro deles, mais otimista, a recuperação econômica surpreende positivamente, seguindo a estabilização global, reformas estruturais e condições financeiras acomodatícias. O desemprego tem rápida recuperação, a confiança melhora e os investimentos retornam. Além disso, a regulação permanece construtiva e a concorrência sob controle. Nesse ambiente, a XP aumenta seu market share e o preço-alvo é de US$ 83.

O cenário base, por outro lado, tem como fundamentos um crescimento saudável no longo prazo e a manutenção da taxa de juros baixa, impulsionando a mudança na alocação de ativos da poupança para produtos de maior rendimento. As condições dos mercados melhoram gradualmente. Internamente, a expansão para novas verticais resulta em um aumento de market share. Para esse cenário, o preço-alvo é de US$ 58.

Finalmente, no cenário pessimista as condições macroeconômicas globais permanecem desafiadoras. No Brasil, não há aprovação de reformas, mantendo a economia fraca e o desemprego alto por mais tempo do que o esperado. Há, ainda, a intensificação da concorrência e mudanças regulatórias. O preço-alvo é de US$ 22.

Valuation

O Goldman Sachs, então, recomenda Compra para a ação, com preço-alvo de US$ 50, assim como o Morgan Stanley (NYSE:MS), que fixou o preço-alvo em US$ 58.

No fechamento do mercado desta terça-feira (2), o papel tinha alta de 3,61%, a US$ 48,85. A variação diária ficou entre US$ 48 e US$ 50,21, com US$ 2,27 milhões em volume negociado. O Nasdaq, índice em que a ação é negociada, fechou o dia em alta de 1,56%, aos 13.612,78 pontos.

O banco aponta que os principais riscos de downside incluem: provisões do spin-off da participação do Itaú na XP; a dificuldade em prever receitas, pois a empresa fornece informações limitadas sobre o mix de receita e os níveis de precificação de diferentes produtos; um fortalecimento da concorrência; o fim da exclusividade com a FIA, impactando o crescimento e os custos; e a necessidade de de investimentos adicionais, limitando a expansão de margens.

O Morgan Stanley inclui desafios econômicos, um potencial conflito de interesses com o Itaú e riscos de inflação, taxa de juros, déficit fiscal e volatilidade de câmbio.

Como riscos de upside, por outro lado, o Morgan Staley aponta uma recuperação mais forte do que o esperado; taxas de juros mais baixas e rendas mais altas que apoiem uma maior mudança da alocação de capital da pessoa física; e sinergias no ecossistema de produtos.

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