Acordos comerciais são essenciais para deter o declínio tecnológico dos EUA, diz Ives da Wedbush

Publicado 22.04.2025, 13:39
© Reuters.

Investing.com — O analista de tecnologia da Wedbush, Dan Ives, destacou a necessidade urgente de acordos comerciais para enfrentar os desafios do setor tecnológico dos EUA em meio às disputas tarifárias em curso. O analista apontou a significativa incerteza e o potencial dano às economias dos EUA e global, particularmente à indústria tecnológica americana, que foi lançada no olho da tempestade.

A imposição de tarifas e a subsequente proibição do chip H20 da Nvidia (NASDAQ:NVDA) na China levaram a um bloqueio do mercado chinês, com a gigante tecnológica chinesa Huawei pronta para lançar seu chip de IA 910C GPU para envios em massa até o início de maio. Esta medida é vista como uma consequência direta da guerra comercial, que é percebida como prejudicial às empresas tecnológicas americanas enquanto impulsiona as empresas tecnológicas chinesas.

A indústria tecnológica está enfrentando uma série de desafios com a cadeia de suprimentos interrompida, levantando questões sobre lançamentos de produtos de grandes empresas como Apple (NASDAQ:AAPL) e Tesla (NASDAQ:TSLA), bem como o impacto nas implantações de IA e planos de despesas de capital nos EUA, destacou Ives. A falta de clareza e orientação deve levar a uma temporada de balanços cautelosa, já que as empresas não conseguem planejar efetivamente sem conhecer as "regras do jogo".

"A Apple ainda lançará seu iPhone 17 em setembro?", questiona Ives. "Como a Tesla apresentará seu veículo de menor custo? O que essa incerteza sem precedentes fará para as implantações de IA e planos gerais de despesas de capital nos EUA? Muitas perguntas... sem respostas por enquanto."

A Wedbush enfatiza a natureza crítica do progresso nas negociações comerciais, particularmente com a China, alertando que um período prolongado sem acordos poderia levar a uma perda de confiança no mercado e nas corporações, potencialmente desencadeando uma redução em compras, orçamentos, contratações e aumentando os temores de recessão ou estagflação.

O analista sublinhou a importância dos EUA manterem sua liderança em IA e no que ele chama de quarta Revolução Industrial.

"Pela primeira vez em 30 anos, os EUA estão à frente da China quando se trata de IA e desta 4ª Revolução Industrial... liderada por Nvidia, Microsoft (NASDAQ:MSFT), Amazon (NASDAQ:AMZN), Alphabet (NASDAQ:GOOGL), Palantir (NASDAQ:PLTR), Oracle Financial Software (NYSE:ORCL), Tesla, entre outras", comentou Ives. "No entanto, esta guerra tarifária e comercial autoinfligida criou uma cadeia de suprimentos de cabeça para baixo que está segurando gigantes tecnológicos dos EUA como Nvidia e Apple... enquanto entrega uma oportunidade de crescimento em uma bandeja de prata para players tecnológicos chineses como Huawei."

O chamado à ação é claro: acordos comerciais devem ser alcançados para evitar mais retrocessos na liderança tecnológica dos EUA.

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