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Investing.com -- As dificuldades da Apple (BVMF:AAPL34) (NASDAQ:AAPL) na China continuam se intensificando, devido a fatores como concorrência acirrada, problemas estruturais do mercado e nacionalismo como os principais fatores por trás da perda de participação da empresa no país, segundo a MoffettNathanson.
“Ainda antes de a Apple reportar uma queda anual de 11% na receita da Grande China em seu primeiro trimestre fiscal, os investidores já demonstravam preocupação”, afirmou a empresa.
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Os problemas da Apple ficaram mais evidentes após uma pesquisa da Counterpoint indicar que a companhia caiu para o terceiro lugar no mercado chinês de smartphones.
A MoffettNathanson destacou que essa mudança levanta “questões preocupantes” sobre a posição competitiva da Apple no longo prazo na China.
A recente parceria de inteligência artificial com o Alibaba (NYSE:BABA) chegou a melhorar o sentimento dos investidores em um primeiro momento, mas os analistas seguem céticos quanto à capacidade da colaboração de reverter a trajetória da Apple no país.
“Será que isso resolverá o problema na China?”, questionou a empresa. “Infelizmente, nossa análise leva à conclusão de que a combinação das melhorias de qualidade da Huawei e de outras concorrentes, um mercado estruturalmente menos receptivo ao ecossistema integrado da Apple e o nacionalismo tradicional têm enfraquecido a posição da Apple na China.”
Para a MoffettNathanson, não há uma solução rápida para esses desafios. “É difícil imaginar uma reversão significativa desses fatores ou prever em qual prazo isso poderia acontecer”, escreveu a empresa, acrescentando que contar com um parceiro local de IA não resolverá os problemas centrais da Apple.
Segundo os analistas, a principal preocupação é que a valorização da Apple está fortemente atrelada às expectativas de um ‘Super Ciclo’ do iPhone impulsionado por IA, o que pode não se concretizar sem o mercado chinês.
“Sem a Grande China, o segundo maior mercado da Apple, isso simplesmente não será possível”, alertou a empresa.
A MoffettNathanson reiterou sua recomendação de venda para as ações da Apple e reduziu o preço-alvo para US$ 184 por ação.
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