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Investing.com — O RBC Capital Markets elevou sua classificação da Anglo American (JO:AGLJ) para "desempenho do setor" de "desempenho inferior", em uma nota datada de terça-feira, citando uma série de sucessos na reestruturação que superaram as expectativas.
A próxima cisão da Anglo Platinum em junho é um fator-chave na perspectiva revisada, juntamente com ajustes de avaliação que refletem uma maior proporção de ganhos do cobre.
O preço-alvo foi aumentado para 2.310p de 2.200p, com múltiplos de avaliação ajustados para considerar a composição em evolução do negócio. A administração agiu mais rápido do que o previsto na execução de alienações e esforços de reestruturação.
Desde o rebaixamento de janeiro, a Anglo American garantiu um preço favorável para seu negócio de níquel, alcançou um acordo de marketing com Botsuana e finalizou uma joint venture com a Codelco. Esses desenvolvimentos ajudaram a compensar as revisões de ganhos para baixo de 11% no acumulado do ano.
Espera-se que a cisão da Anglo Platinum simplifique as operações, aumentando a contribuição do cobre para os ganhos de 50% para 60%.
A listagem verá 46,8% das ações da Anglo Platinum distribuídas aos acionistas da Anglo American.
Embora alguns participantes do mercado tenham especulado que essa medida poderia levar a uma reavaliação, o RBC Capital Markets não compartilha dessa visão, dado que a Anglo Platinum negocia a um múltiplo EV/EBITDA de 8,6x versus 6,7x para a Anglo American. A avaliação pós-cisão do negócio remanescente está projetada para se estabelecer em 6,3x.
A reestruturação também melhorou a posição da empresa nas discussões sobre o projeto Woodsmith de polialita.
O RBC Capital Markets agora assume uma venda de participação de 30% em Woodsmith por US$600 milhões no quarto trimestre de 2025, alinhando-se com uma avaliação de US$2 bilhões a 0,5x NPV.
Melhorias no balanço, com a dívida líquida esperada para cair para US$6,8 bilhões até o final de 2025, juntamente com um potencial de US$1,8 bilhão da venda da participação final de 19,9% na Anglo Platinum, proporcionam flexibilidade na garantia de um parceiro para o projeto.
Os preços dos diamantes continuam sendo uma preocupação, mas indicadores recentes sugerem estabilidade. Embora a De Beers tenha enfrentado perdas por redução ao valor recuperável e rebaixamentos de produção, nenhum novo mínimo de preço foi registrado desde 19 de janeiro.
A avaliação da De Beers está em aproximadamente US$3,2 bilhões com base no múltiplo EV/vendas de 1,1x do setor júnior de diamantes, em comparação com a estimativa NAV do RBC de US$2,7 bilhões.
Permanece a incerteza em torno do potencial de Botsuana para aumentar sua participação na De Beers, mas o recente acordo de marketing é visto como um desenvolvimento positivo.
A Anglo American continua improvável de atrair interesse de aquisição nos níveis atuais, com seu preço de ação negociando com apenas 0,4% de desconto em relação à oferta final da BHP.
Dado o prêmio que seria necessário para uma potencial oferta — estimado em 30% para elevar a avaliação para 8,1x EV/EBITDA — o RBC Capital Markets vê probabilidade limitada de interesse de aquisição no curto prazo por parte de grandes players como BHP, Glencore (OTC:GLNCY) ou Rio Tinto (NYSE:RIO).
O cobre continua sendo um ponto positivo, com preços subindo 11% no acumulado do ano, impulsionados pela demanda sazonal e medidas de estímulo chinesas do final de 2024.
No entanto, preocupações de longo prazo sobre tensões comerciais globais persistem, com o RBC Capital Markets prevendo o cobre a US$4 por libra para o segundo semestre de 2025 e US$4,50 por libra em 2026.
A perspectiva para o minério de ferro permanece neutra, com projeções de US$98,3 por tonelada em 2025 e US$85 por tonelada em 2026.
Interrupções no fornecimento e potenciais reformas no aço na China poderiam apoiar os preços, mas o aumento da produção de novas fontes como Simandou apresenta um risco de baixa.
O RBC Capital Markets revisou sua metodologia de avaliação para refletir melhor a crescente exposição da Anglo American ao cobre, alinhando os múltiplos de cobre e metais do grupo da platina com os da Antofagasta (LON:ANTO), enquanto mantém múltiplos de mineração diversificados em linha com a Rio Tinto.
Isso resulta em um aumento no múltiplo do valor presente líquido de 1,15x para 1,3x e uma elevação no múltiplo EV/EBITDA futuro de 5,5x para 7,1x.
Estimativas operacionais e financeiras também foram ajustadas após a remoção da Anglo Platinum das projeções para o segundo semestre de 2025 em diante.
Os gastos de capital foram realocados com base na orientação de longo prazo de US$2 bilhões por ano para operações de minério de ferro e cobre.
Essa mudança reduz os gastos de capital não alocados em 77% na próxima década, enquanto aumenta as alocações para cobre e minério de ferro em 53% e 66%, respectivamente.
As projeções de fluxo de caixa livre foram revisadas para refletir mudanças nas premissas operacionais, com estimativas de US$1,78 bilhão em 2025, US$768 milhões em 2026 e US$1,8 bilhão em 2027.
A dívida líquida está prevista para diminuir para US$6,8 bilhões até o final de 2025, abaixo da estimativa anterior de US$8,1 bilhões.
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