Apollo e estatal de Abu Dhabi reafirmam oferta pela Braskem

Publicado 05.06.2023, 09:40
Apollo e estatal de Abu Dhabi reafirmam oferta pela Braskem

Um time com executivos da Adnoc, estatal de petróleo de Abu Dhabi, e do fundo de private equity americano Apollo veio ao Brasil para reafirmar a proposta feita pela petroquímica Braskem (BVMF:BRKM5), que envolve cerca de US$ 7,2 bilhões (cerca de R$ 35,7 bilhões).

No último dia 30, os executivos que estão à frente das negociações estiveram reunidos com a Petrobras (BVMF:PETR4) e, no dia 31, com os bancos credores da Novonor. A Novonor, ex-Odebrecht, controla a Braskem, ao lado de Petrobras, outro sócio da petroquímica.

A Novonor deu as ações da Braskem a um grupo de bancos - Bradesco (BVMF:BBDC4), Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4), Banco do Brasil (BVMF:BBAS3), Santander (BVMF:SANB11) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - em garantia a empréstimos concedidos para o grupo.

A ideia da visita é um segundo passo em direção à aquisição, depois da entrega dos documentos com a proposta não vinculante, feita no início de maio. As diligências técnicas, com visita à Braskem, não foram feitas e não têm data marcada, de acordo com pessoas próximas à negociação. Representando a Apollo está Samuel Feinstein, um dos principais sócios da área de private equity do fundo.

INCERTEZA

A grande dúvida nesse negócio é saber como será recebida a oferta pela Braskem pelo novo governo, que vem se mostrando contrário à desestatização e ainda está definindo qual será o papel da Petrobras. A estatal tem direito de preferência na aquisição das ações remanescentes da Braskem, ao preço ofertado pela parte da Novonor, e eventualmente poderia adquirir a petroquímica.

A oferta de Apollo e Adnoc é de R$ 47 por ação, considerando a possibilidade de ficar com toda a companhia. A holding J&F, que controla a JBS (BVMF:JBSS3) e o banco Original, também informou que pretendia entrar na disputa. Outros nomes que olharam a petroquímica foram a Ultrapar (BVMF:UGPA3) e o BTG Pactual (BVMF:BPAC11), que queria comprar a dívida.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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