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Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção da Shell (NYSE:SHEL) no Brasil está entre 420 mil e 450 mil barris ao dia, em patamar recorde que deverá ser perseguido pela companhia neste ano, disse o CEO da petroleira no país, Cristiano Pinto da Costa, em entrevista à Reuters, nesta sexta-feira.
O executivo afirmou que a produção da petroleira está em fase de "ramp-up", apontando um avanço na comparação com os cerca de 400 mil barris/dia registrados no mesmo período do ano passado.
A Shell é a segunda produtora de petróleo do Brasil, atrás da Petrobras (BVMF:PETR4), sua parceira em projetos como o campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos, onde mais uma plataforma do tipo FPSO entrou em operação em maio.
"Batemos recorde de produção no Brasil", disse ele, evitando falar em projeções para o ano.
"Estamos muito satisfeitos se conseguirmos manter esse patamar entre 420 e 450 mil", afirmou Costa, em evento do Lide, no Rio de Janeiro.
A produção do Brasil responde por parte importante do total global da Shell no mundo, cuja meta é de 1,4 milhão de barris de óleo equivalente até a próxima década.
A empresa está analisando a participação no leilão do pré-sal marcado para outubro deste ano, acrescentou.
"Temos times olhando para próximo leilão de outubro. Se vamos participar ou não, vamos deixar pro dia do leilão."
Ele lembrou que a Shell foi a única empresa privada que esteve em todos os certames de áreas exploratórias de petróleo e gás realizados no Brasil.
A ANP marcou para 22 de outubro o 3º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha da Produção (OPP), onde serão ofertados sete blocos: Jaspe, Citrino, Larimar, Ônix, Itaimbezinho, Ametista e Esmeralda.
(Por Rodrigo Viga Gaier)