Ibovespa tem alta modesta com GPA e Eneva em destaque; BB recua
Investing.com -- A S&P Global Ratings elevou as classificações da produtora de aço ArcelorMittal para ’BBB/A-2’ de ’BBB-/A-3’, com base na melhoria do desempenho dos negócios e uma perspectiva estável. Esta melhoria é atribuída à conclusão de vários projetos estratégicos de crescimento, aquisições e foco no controle de custos, que fortaleceram a posição da ArcelorMittal como uma siderúrgica global.
Os projetos estratégicos da empresa reduziram sua exposição ao mercado europeu de crescimento mais lento. A companhia fez investimentos significativos em esforços de descarbonização na Europa, que se desenvolverão gradualmente junto com regulamentações de apoio. Apesar da oferta excessiva no aço global, espera-se que o desempenho operacional da ArcelorMittal em 2025 melhore um pouco em comparação com 2024, devido a melhorias estruturais no negócio.
A ArcelorMittal tem sido ativa na reformulação de seu portfólio de ativos, incluindo aquisições estratégicas e expansão no mercado norte-americano para reduzir a exposição a possíveis tarifas. A empresa também racionalizou sua presença na Europa. Investimentos notáveis incluem a aquisição de uma fábrica de placas em Pecém, Brasil, melhorias de capacidade na instalação downstream em Vega Do Sul, Brasil, um projeto de energia solar e eólica de 1 gigawatt na Índia, aquisição de 28% na Vallourec, e o comissionamento de um novo forno de arco elétrico de 1,5Mt na AM/NS Calvert.
Até 2027, a empresa espera que esses investimentos contribuam com cerca de US$ 1,9 bilhões para seu EBITDA, significativamente auxiliados pela recente conclusão e comissionamento do novo forno elétrico de 1,5mt em Calvert. A empresa também espera que o EBITDA melhore para cerca de US$ 8,0 bilhões-US$ 8,2 bilhões em 2025, principalmente impulsionado por maiores contribuições de joint ventures, notadamente AM/NS India e AM/NS Calvert.
A ArcelorMittal desinvestiu vários ativos na Europa, incluindo sua siderúrgica Ilva na Itália, que o governo italiano retomou o controle no início de 2024, e sua instalação no Cazaquistão vendida em 2023. Espera-se que o EBITDA ajustado da empresa melhore para US$ 8 bilhões-US$ 8,2 bilhões em 2025, e o FFO para dívida deve ficar acima de 30% durante o período de previsão.
Os principais contribuintes para essa melhoria incluem a expansão da capacidade da mina de minério de ferro na Libéria e a expansão em andamento na AM/NS India. A empresa planeja continuar reinvestindo os fluxos de caixa de sua joint venture AM/NS India para apoiar as necessidades de despesas de capital e manter sua política financeira à medida que o negócio cresce. A AM/NS India, a joint venture mais significativa da ArcelorMittal, deve triplicar sua capacidade até 2030.
A ArcelorMittal mantém-se comprometida com sua estratégia de descarbonização, mas alcançar seus objetivos levará mais tempo do que 2030 devido aos custos de energia mais altos e menor demanda por aço verde na Europa. A empresa continuará a respeitar e cumprir as regulamentações de sustentabilidade existentes e em evolução nas jurisdições onde opera, com o Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira da UE esperado para ser efetivo a partir de 2026.
Apesar da imprevisibilidade em torno da implementação da política dos EUA e seu efeito no setor siderúrgico globalmente, espera-se que qualquer impacto direto de tarifas seja administrável para a ArcelorMittal. A maioria dos produtos de aço que a Arcelor vende nos EUA é produzida localmente, o que deve mitigar o impacto de quaisquer tarifas impostas sobre produtos de aço importados do exterior.
A perspectiva estável reflete a expectativa da S&P Global Ratings de que a ArcelorMittal continuará a construir margem sob o nível de classificação atual através de projetos estratégicos. A classificação é sustentada pelo EBITDA subjacente da empresa de cerca de US$ 7,5 bilhões-US$ 8,5 bilhões sob condições normais da indústria, e não menos que US$ 5,5 bilhões no ponto mais baixo do ciclo. A classificação poderia ser rebaixada se houver uma deterioração acentuada no mercado de aço, uma mudança adversa no quadro regulatório para riscos ambientais na Europa, ou se a empresa realizar fusões e aquisições significativas levando a um aumento material da dívida.
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