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Investing.com – A temporada de resultados trimestrais das empresas dos EUA apresenta sinais promissores, apesar das crescentes preocupações dos investidores com a concorrência na inteligência artificial e as tensões no comércio global, de acordo com analistas do Oppenheimer.
Com pouco mais de um terço das empresas do índice S&P 500 já tendo divulgado seus balanços, os lucros registram crescimento de 7,4% em relação ao ano anterior, enquanto a receita avança 4,5%, segundo a equipe de análise liderada por John Stoltzfus. Estimativas da Bloomberg apontam uma expansão de 7,3% nos lucros na mesma base de comparação.
Entre os setores analisados, sete registraram crescimento nos ganhos, sendo que quatro deles tiveram expansão de dois dígitos.
Nesta semana, 131 empresas estão programadas para divulgar seus resultados, incluindo grandes nomes do setor de tecnologia. A Alphabet (BVMF:GOGL34) (NASDAQ:GOOGL), controladora do Google, e a gigante do e-commerce Amazon (BVMF:AMZO34) (NASDAQ:AMZN) apresentarão seus números na terça e na quinta-feira, respectivamente.
Após os resultados de Microsoft (BVMF:MSFT34) (NASDAQ:MSFT) e Meta Platforms (BVMF:M1TA34) (NASDAQ:META) na semana passada, investidores estarão atentos às estratégias dessas empresas para investimentos em inteligência artificial, especialmente diante da recente ascensão da startup chinesa DeepSeek.
A DeepSeek afirma ter desenvolvido um modelo de IA com desempenho comparável ao do ChatGPT, da OpenAI, mas com um custo significativamente menor—cerca de US$ 6 milhões. Embora existam dúvidas sobre essa afirmação, a notícia levantou questionamentos sobre a necessidade de investimentos bilionários em IA por parte das gigantes do Vale do Silício.
As ações de tecnologia registraram forte queda após o anúncio da DeepSeek, mas já recuperaram boa parte das perdas. Os analistas do Oppenheimer consideraram a reação do mercado um "exagero", criando oportunidades para investidores aproveitarem o movimento.
"No fim do dia, a inovação americana continua sendo o padrão global, em um mundo onde a tecnologia está profundamente integrada aos negócios e ao consumo, ambos impulsionados pelo ciclo de atualização, gostemos ou não", escreveram os analistas.
A implementação das tarifas comerciais anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, também deve desempenhar um papel importante na formação do sentimento do mercado.
No fim de semana, Trump aplicou tarifas de 25% sobre importações do Canadá e do México, além de uma taxa de 10% sobre produtos energéticos canadenses e bens chineses.
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A medida pode intensificar a guerra comercial, já que Canadá e México anunciaram retaliações contra produtos americanos, enquanto o Ministério do Comércio da China pretende contestar a decisão junto à Organização Mundial do Comércio (OMC).
O governo Trump não detalhou quais melhorias seriam necessárias no combate à imigração ilegal e ao tráfico de fentanil para que as tarifas fossem retiradas—argumentos utilizados para justificar a adoção dessas medidas com base em poderes emergenciais da economia.
Além disso, Trump reafirmou que pretende impor tarifas sobre produtos da União Europeia, mas não especificou quando elas seriam aplicadas.
No entanto, os analistas do Oppenheimer acreditam que os impactos econômicos dessas tarifas aumentarão a pressão sobre os legisladores para chegarem a um acordo e encerrarem o impasse.
"As interdependências entre essas economias devem pressionar todas as partes envolvidas a sentarem-se à mesa de negociação para buscar uma solução para a 'guerra' tarifária o quanto antes", concluíram os analistas.
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