LONDRES (Reuters) - Os bancos lideraram os mercados acionários europeus para a máxima de 10 semanas nesta quarta-feira, enquanto o plano de reforma tributária defendido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alimentou a expectativa de alta da inflação, dos juros e dos preços dos títulos norte-americanos e de outros.
O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,4 por cento, a 1.516 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 ganhou 0,41 por cento, a 386 pontos, atingindo o nível mais alto desde 20 de julho diante da queda do euro.
O fortalecimento da moeda comum havia pressionado os índices, prejudicando as expectativas de resultados corporativos.
"Embora a perspectiva de impostos mais baixos prometa uma recompensa para as ações, é importante notar que Trump ainda não cumpriu nenhuma política importante", disse o analista de mercado do IG Joshua Mahony em uma nota aos clientes.
Os bancos avançaram 2 por cento, atingindo a máxima de seis semanas, diante da perspectiva de estímulo fiscal nos EUA.
As notícias de fusões e aquisições também foram destaque, com as ações da Alstom (PA:ALSO) atingindo o nível mais alto em mais de seis anos após o grupo industrial francês fechar um acordo para fundir as operações ferroviárias com a alemã Siemens.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,38 por cento, a 7.313 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,41 por cento, a 12.657 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,25 por cento, a 5.281 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,85 por cento, a 22.622 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,76 por cento, a 10.368 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,32 por cento, a 5.333 pontos.
(Por Helen Reid)