Bank of America eleva Brasil para 'overweight' em portfólio da América Latina

Publicado 11.06.2021, 11:44
Atualizado 11.06.2021, 16:32
Bank of America eleva Brasil para 'overweight' em portfólio da América Latina

(Reuters) - Estrategistas do Bank of America elevaram para "overweight" a exposição a ações brasileiras em seu portfólio para América Latina, de acordo com relatório nesta sexta-feira, com rebaixou o Chile para "underweight".

"Tendo em vista as melhores perspectivas de crescimento e ruído político em outros países da região, estamos movendo o Brasil para overweight (de marketweight)", afirmaram David Beker e equipe.

"A maior volatilidade nos mercados globais e o sentimento de euforia continuam sendo os principais riscos", ponderaram.

Eles afirmaram que o seu foco é a reabertura no Brasil por meio de nomes de alta qualidade. "Gostamos do varejo tradicional, distribuição de combustível, construção e pagamentos."

O BofA acrescentou Natura&Co novamente em seu portfólio da América Latina (já estava no portfólio Brasil), bem como aumentou a exposição a grandes bancos já na carteira - Itaú Unibanco (SA:ITUB4), Bradesco (SA:BBDC4) e também Banco do Brasil (SA:BBAS3) no portfólio Brasil.

Eles apostam na recuperação macro, dinâmica de lucros, valuation barato e desempenho inferior desde o início da pandemia. "Embora as histórias de reabertura e ações dos bancos tenham se recuperado amplamente no mês passado, elas continuam atrasadas desde o início da pandemia."

A equipe do banco norte-americano também disse que continua mais cautelosa em setores de maior risco, como serviços, companhias aéreas e shopping centers. Por fim, adicionou Energisa (SA:ENGI4), buscando exposição à recuperação econômica do Brasil, enquanto BRF (SA:BRFS3) saiu após a alta recente.

Também afirmaram que continuam gostando de investimentos relacionadas à inflação conforme o mundo se reabre (commodities, Hypera (SA:HYPE3), Carrefour (SA:CRFB3)).

Beker e equipe afirmaram manter a alocação em Vale (SA:VALE3) citando o valuations, e que estão expostos ao petróleo por meio da Ecopetrol, bem como adicionaram Petrobras (SA:PETR4) no Brasil à medida que o ruído político diminui. Também continuam com Grupo México, pois gostam da exposição aos preços do cobre.

Eles removeram a exposição à celulose devido à falta de catalisadores de curto prazo (excluindo Klabin (SA:KLBN11) no Brasil e a CMPC no Chile.

Na região, o corte do Chile a "underweight" (ante "overweight") ocorre após os resultados das eleições constitucionais e locais naquele país. México manteve a recomendação "overweight", assim como Colômbia continuou com marketweight.

(Por Paula Arend Laier)

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