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Investing.com - As ações da BioNTech (NASDAQ:BNTX) dispararam fortemente na segunda-feira após a Bristol-Myers Squibb Company (NYSE:BMY) concordar em pagar US$ 1,5 bilhão antecipadamente para colaborar com a empresa alemã de biotecnologia no desenvolvimento de um tratamento experimental contra o câncer, anunciou a farmacêutica americana na segunda-feira.
A parceria, centrada no BNT327 da BioNTech, pode valer mais de US$ 11 bilhões se todas as metas forem atingidas.
As ações da BioNTech subiram 14,8% até as 10h35 (horário de Brasília).
Pelo acordo, a Bristol Myers desenvolverá e comercializará conjuntamente o BNT327, um anticorpo biespecífico que está sendo estudado para diversos tumores sólidos.
A terapia combina dois mecanismos: estimular o sistema imunológico de forma semelhante às imunoterapias como o Keytruda da Merck, enquanto também interrompe o fluxo sanguíneo para os tumores.
"Estamos impressionados com a inovação que a BioNTech alcançou até o momento e esperamos colaborar para acelerar os ensaios clínicos existentes e o tempo de chegada ao mercado, expandindo também o número de potenciais indicações", disse o CEO da Bristol Myers, Chris Boerner.
A BioNTech garantiu direitos totais sobre o BNT327 no início deste ano através da aquisição da chinesa Biotheus por US$ 800 milhões, com US$ 150 milhões adicionais vinculados a futuras metas de desenvolvimento. Antes disso, a BioNTech detinha direitos parciais através de uma colaboração de 2023.
Além do pagamento inicial, a Bristol Myers comprometeu-se com até US$ 2 bilhões em pagamentos não contingentes até 2028. A BioNTech também é elegível para receber até US$ 7,6 bilhões em pagamentos adicionais por marcos de desenvolvimento, regulatórios e comerciais.
As empresas planejam dividir igualmente os lucros e perdas globais do medicamento, bem como compartilhar os custos de desenvolvimento e fabricação em uma base 50/50, com algumas exceções.
"Acreditamos que o BNT327 tem o potencial de se tornar uma base fundamental de imuno-oncologia, indo além dos inibidores de checkpoint de mecanismo único e expandindo-se para múltiplas indicações de tumores sólidos", disse o Prof. Ugur Sahin, CEO e cofundador da BioNTech.
"Nosso foco continua sendo o avanço de programas de alto impacto para diversos tumores e estratégias de combinação em oncologia, com o BNT327 complementando nossos programas de conjugados anticorpo-droga e imunoterapias baseadas em mRNA", acrescentou.
O BNT327 está atualmente em ensaios clínicos como tratamento de primeira linha tanto para câncer de pulmão de pequenas células em estágio extensivo quanto para câncer de pulmão de não pequenas células, com mais de 1.000 pacientes já tratados em estudos em andamento.
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