Investing.com – O bitcoin atingiu a marca de US$ 100 mil, consolidando-se como um dos principais ativos financeiros globais. Analistas da Bernstein, entretanto, afirmam que este é apenas o começo de um ciclo promissor, com projeção de que a criptomoeda alcance US$ 200 mil até o final de 2025, graças a avanços regulatórios e adesão institucional cada vez maior.
A indicação de Paul Atkins, defensor das criptomoedas, para liderar a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) durante o governo Trump, é vista como um marco para o setor. Segundo a Bernstein, a gestão de Atkins pode encerrar o modelo de “regulação por enforcement”, fomentando inovações em blockchain e promovendo a aceitação de ativos digitais nos EUA.
Atkins, ex-presidente da SEC (2002-2008), também atua como copresidente da Token Alliance, grupo da Câmara de Comércio Digital focado na regulamentação de criptoativos.
Além disso, a decisão no caso SEC vs. Grayscale, que reconheceu o bitcoin como commodity, consolidou sua posição no mercado financeiro. A aprovação de ETFs de bitcoin spot intensificou a adoção institucional, com dez gestores globais administrando US$ 100 bilhões em ETFs. Entre eles, o fundo IBIT da BlackRock (NYSE:BLK), com US$ 50 bilhões, é destaque.
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Empresas como a Microstrategy (BVMF:M2ST34) (NASDAQ:MSTR), que possui mais de US$ 40 bilhões em bitcoin, estão incorporando a criptomoeda como ativo estratégico de tesouraria. No longo prazo, a Bernstein projeta que o bitcoin substituirá o ouro como principal reserva de valor, integrando-se a portfólios institucionais e estratégias corporativas, transformando sua relevância no cenário global.
Embora as flutuações de curto prazo sejam esperadas, os analistas destacam que os avanços regulatórios e a crescente utilidade do bitcoin sustentam sua trajetória de valorização.
"Estamos confiantes de que US$ 100 mil não é o limite final. Projetamos que o bitcoin atinja US$ 200 mil no final de 2025," conclui a Bernstein.