Por Allison Lampert e David Shepardson
(Reuters) - A Boeing (NYSE:BA). informou nesta terça-feira que entregou 27 aviões em fevereiro, uma unidade abaixo do mesmo mês do ano anterior, enquanto a fabricante de aviões norte-americana enfrenta restrições ao crescimento da produção.
A Boeing está sob pressão após um acidente em 5 de janeiro envolvendo a peça de uma porta de um jato 737 MAX 9 que se soltou durante o voo. Em resposta, a Agência Federal de Aviação dos Estados Unidos suspendeu o MAX 9 por várias semanas e limitou temporariamente a produção do MAX pela Boeing.
Até agora neste ano, a Boeing entregou 54 aviões, incluindo 42 jatos MAX, disse a empresa, abaixo do total de 66 relatados nos primeiros dois meses do ano passado.
“Só precisamos manter a cadeia de suprimentos e nossa própria fábrica estáveis e em crescimento, e temos grande confiança de que o faremos”, disse o diretor financeiro da Boeing, Brian West, na TD Cowen Aerospace & Defense Conference no mês passado.
A fabricante de aviões norte-americana também disse nesta terça-feira que recebeu 15 novos pedidos em fevereiro, elevando o total bruto deste ano para 18.
Excluindo cancelamentos e conversões, a Boeing registrou um total líquido de 15 pedidos desde o início do ano.
Após novos ajustes contábeis para refletir a qualidade da carteira, a Boeing reportou pedidos líquidos ajustados de 19 aviões até agora neste ano.
A rival europeia Airbus (EPA:AIR) divulgou na semana passada que teve 33 pedidos brutos para os primeiros dois meses, sem cancelamentos, e disse que entregou 79 aeronaves desde o início de 2024.
(Reportagem de Allison Lampert em Seattle e David Shepardson em Washington)