Investing.com - A bolsa brasileira opera próximo à estabilidade nesta quinta-feira (21/1) movimentada no mercado financeiro após a decisão do Copom de manter a taxa de juros em 14,25%. Às 13h05, o principal índice opera aos 37.743 pontos, alta de 0,26%.
O Ibovespa abriu em queda com a interpretação que a decisão do Banco Central foi política e não puramente econômica. Essa percepção foi consolidada após o presidente do banco Alexandre Tombini divulgar nota comentando a revisão das previsões do FMI no primeiro dia de reunião do Copom.
Após cair até os 37.494 pontos na abertura (-0,4%), o índice inverteu a tendência passou a operar em alta, estimulado pela fala do presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, que indicou que estímulos econômicos poderão ser anunciados em março.
As principais altas do dia vêm do setor de celulose refletindo a alta do dólar, que chegou aos R$ 4,17 nesta quinta-feira (21/1). Fibria (SA:FIBR3) sobe 4,6% e a Suzano (SA:SUZB5) avança 4,1%.
Petrobras (SA:PETR4) tem um dia de trégua das fortes baixas e opera no positivo com 0,9%, aos R$ 4,47. A ação ordinária (SA:PETR3) avança 3,5% aos R$ 6,14. O petróleo opera no positivo no início da tarde com alta de 1,5%, antes dos dados sobre estoques nos EUA, que deverão ser divulgados às 14h.
Vale também segue no azul e ganha 1,5% no papel preferencial (SA:VALE5) e 2,7% no ordinário (SA:VALE3). As siderúrgicas também avançam em um dia calmo no mercado mundial. A CSN (SA:CSNA3) ganha 3,1%, seguida de Gerdau (SA:GGBR4) com 1,5%, Usiminas (SA:USIM5) (+1%) e Metalúrgica Gerdau (SA:GOAU4) (+1%).
No negativo, o Pão de Açúcar (SA:PCAR4) recua 4,3%, na maior perda do dia. BB Seguridade (SA:BBSE3) perde 3%, enquanto Estácio (SA:ESTC3) cede 2,6% e a Kroton (SA:KROT3), -1,8%.
Dólar
A moeda se estabilizou próximo aos R$ 4,15 (+1,3%) durante o dia, após abrir em forte alta e encostar nos R$ 4,17. O dólar se valorizou após a decisão do BC de manter a taxa de juros inalteradas em 14,25%.