Bolsas da Europa fecham em alta, de olho no BCE, com Frankfurt e Londres renovando recordes

Publicado 23.01.2025, 11:02
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As bolsas da Europa fecharam em alta nesta quinta-feira, 23, com os principais índices de Frankfurt e Londres renovando recordes históricos. Investidores seguem observando as perspectivas para o mandato do presidente Donald Trump nos Estados Unidos, mas também se voltam para a postura dos bancos centrais da região. Na próxima semana, há grande expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) corte juros em sua primeira reunião do ano. Nesta quinta, as altas foram contidas por uma queda no setor de tecnologia.

Por outro lado, o setor bancário teve um desempenho forte, reforçado pela publicação de balanços.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,44%, a 530,34 pontos.

O dirigente BCE José Luís Escrivá afirmou nesta quinta que as taxas de juros precisam ser movidas para um nível neutro, mas ponderou que é necessário ter cautela frente ao ambiente global de incertezas elevadas.

Escrivá defendeu que os dirigentes devem manter todas as opções em aberto nas próximas decisões monetárias para analisar todos os dados.

Na visão da Capital Economics, o BCE parece determinado a reduzir a sua taxa de depósito de 3,00% para 2,75% na próxima semana e sinaliza que são prováveis novas reduções, mas não fornecerá qualquer orientação precisa sobre o momento e a escala dos movimentos futuros.

Nesta quinta, o índice de confiança do consumidor da zona do euro subiu a -14,2 em janeiro, menos que o esperado pelo mercado.

O banco sueco Swedbank divulgou balanço melhor do que o esperado e surpreendeu ainda em termos de dividendos, ajudando a impulsionar ações do setor bancário europeu.

No setor, segundo o Financial Times, os bancos da região estão em vias de devolver perto de 123 bilhões de euros aos acionistas pelo segundo ano consecutivo, à medida que os credores aumentam os dividendos acima do pico pré-crise financeira e as recompras disparam.

Os maiores bancos cotados da Europa e do Reino Unido deverão divulgar 74,4 bilhões de euros em dividendos e 49 bilhões de euros em recompras quando divulgarem lucros de 2024 nas próximas semanas, de acordo com estimativas compiladas pela UBS.

Ainda nos balanços, a Puma decepcionou com seus últimos resultados, e a ação da fabricante alemã de artigos esportivos tombou 18,6% em Frankfurt, onde o DAX teve alta de 0,77%, a 21.417,93 pontos. Em Paris, o CAC 40 teve alta de 0,70%, a 7.892,61 pontos.

Entre ações de tecnologia, a ASML (AS:ASML) caiu 4,37% em Amsterdã. Pesando no setor, estiveram comentários de Elon Musk mostrando ceticismo sobre os investimentos bilionários em inteligência artificial prometidos nos Estados Unidos.

Os reguladores antitruste da União Europeia iniciaram uma revisão inicial da joint venture da empresa energética espanhola Repsol (BME:REP) com a americana Bunge (NYSE:BG). A Comissão Europeia estabeleceu o dia 21 de fevereiro como prazo final para decidir se aprova o acordo ou se abre uma investigação mais aprofundada.

Em Madri, a ação da Repsol caiu 0,09%, onde o Ibex 35 avançou 0,99%, a 12.000,70 pontos. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 0,72%, a 36.112,84. Em Lisboa, o PSI 20 ganhou 0,23%, a 6.520,19. Fora da zona do euro, o FTSE 100 subiu 0,23%, a 8.565,20 pontos.

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