As bolsas de Nova York fecharam em alta hoje, em meio ao otimismo pela possível aprovação de estímulos fiscais nos Estados Unidos. A secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que o país precisa de um pacote "grande", apesar dos riscos da inflação. Com a chance de serem incluídas na ajuda, as companhias aéreas tiveram alguns dos principais ganhos da sessão. A alta recente do petróleo levou empresas do setor a também registrar alguns dos maiores avanços no dia. Como resultado, os três índices acionários renovaram máximas históricas de fechamento.
O Dow Jones fechou em alta de 0,76%, a 31.385,76 pontos, o S&P 500 avançou 0,74%, a 3.915,59 pontos, e o Nasdaq registrou ganho de 0,95%, a 13.987,64 pontos.
Ontem, Yellen voltou a defender os estímulos à economia e minimizou os impactos na inflação. Em entrevista à CNN, a secretária voltou a dizer que os EUA precisam de um pacote fiscal grande o suficiente para lidar com os problemas econômicos trazidos pela pandemia do novo coronavírus. "E precisamos disso o quanto antes", afirmou. "Alta da inflação é um risco a considerar, mas temos ferramentas para lidar com esse problema", acrescentou, tirando força de uma crítica comum ao pacote fiscal do presidente Joe Biden - seus reflexos nos preços ao consumidor.
Já hoje, o deputado Peter DeFazio, que preside o Comitê de Transporte e Infraestrutura da Câmara dos Representantes, afirmou que o pacote fiscal de Biden deverá incluir uma nova rodada de assistência para a folha de pagamento de trabalhadores de companhias aéreas. Como resultado da possibilidade de ajuda, ações de companhias do setor tiveram importantes altas. American Airlines (NASDAQ:AAL) (+3,37%), Delta Air Lines (NYSE:DAL) (+5,08%) e United Airlines (NASDAQ:UAL) (+,24%) acompanharam o movimento.
Os estímulos fiscais, associados a outros fatores, vem impulsionando o petróleo, que teve o barril do Brent alcançando hoje a marca de US$ 60 em Londres. As empresas do setor se beneficiaram da alta, e Chevron (NYSE:CVX) (+2,49%) e ExxonMobil (NYSE:XOM) (+4,30%) tiveram ganhos hoje.
A Tesla (NASDAQ:TSLA) comprou recentemente US$ 1,5 bilhão em Bitcoin e poderá começa a aceitar a criptomoeda como forma de pagamento por seus produtos "no futuro próximo", segundo comunicado da empresa enviada à Securities and Exchange Comission (SEC), órgão dos EUA equivalente à CVM brasileira. A fabricante de carros elétricos teve alta de 1,31% na sessão.